Profissionais da Atenção Primária recebem capacitação voltada à Tuberculose em Volta Redonda

Cerca de 200 profissionais, como enfermeiros e médicos estão sendo atualizados no manejo dos casos, com ênfase ao protocolo municipal

Por Tânia Cruz
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VOLTA REDONDA
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Volta Redonda, através do Centro de Doenças Infecciosas (CDI) e em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), promovem neste mês de maio uma capacitação voltada à Tuberculose na Atenção Primária em Saúde (APS), com a previsão de participação de 200 profissionais. O primeiro dia de capacitação aconteceu nessa quinta-feira, dia 15, no auditório da Universidade Federal Fluminense (UFF), no bairro Aterrado, com a participação de 90 profissionais, entre médicos e enfermeiros da APS.
De acordo com a médica Silvia Mello dos Santos, que é responsável técnica do CDI, os profissionais foram atualizados no manejo dos casos, dando ênfase ao protocolo municipal de Volta Redonda já publicado. “A pauta reforça a necessidade da busca ativa de casos suspeitos. Pessoas com tosse há mais de três semanas devem realizar o TRM-TB (Teste Rápido Molecular para Tuberculose), exame padrão ouro para o diagnóstico de Tuberculose Pulmonar. A equipe condutora enfatiza a necessidade do Tratamento Diretamente Observado (TDO) diante da vulnerabilidade dos territórios de assistência, a fim que quebrar a cadeia de transmissão e evitar o abandono. Acreditamos que a qualificação permanente dos profissionais pode ajudar no controle da doença em Volta Redonda”, explicou Silvia, acrescentando que a segunda etapa da capacitação está agendada para o próximo dia 22.
A médica ressalta ainda que, em Volta Redonda, todas as unidades básicas realizam diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos. E o programa de controle de tuberculose do município, através do CDI e da Vigilância Epidemiológica, fortalece a necessidade da notificação compulsória de casos confirmados. “A capacitação e qualificação das nossas equipes é contínua e fundamental para garantirmos o melhor atendimento possível a quem mais precisa, que é o usuário do SUS (Sistema Único de Saúde). Nossa Saúde desenvolve um trabalho de excelência no tratamento da tuberculose, que tem cura, e quem precisar tem como opção procurar a rede pública”, destacou a secretária municipal de Saúde, Márcia Cury.
Tratamento
Com a confirmação do caso suspeito de tuberculose (tosse há mais de três semanas), o tratamento na maioria das vezes dura seis meses, e exige do usuário um acompanhamento direcionado e coordenado pela Atenção Primária, que conta com o apoio do Centro de Doenças Infecciosas.
Um dos exames solicitados para o diagnóstico de tuberculose é o Teste Rápido Molecular para Tuberculose (TRM-TB), que está disponível em todas as unidades básicas, mediante indicação (tosse há mais três semanas) para todas as pessoas suspeitas de tuberculose.

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