BARRA MANSA
Idealizadora do Projeto Ballet da Comunidade, que acontece na sede da Associação de Moradores da Vila Coringa, em Barra Mansa, a professora Thaenne Mara Dias Corrêa está fazendo uma campanha para atrair patrocinadores e apoio à iniciativa, que visa oferecer aulas de ballet a preços populares para meninas de baixa renda. O objetivo da professora é conseguir ampliar as turmas, que também já atende meninas de outros bairros como a Vila Nova, Vila Brígida e o Ari Parreiras, além de tornar o projeto gratuito.
Conforme disse Thaenne, ao A VOZ DA CIDADE, no próximo ano novas inscrições serão abertas. O projeto social tem um valor simbólico de R$ 30 e contempla alunas de dois até 14 anos, passando primeira turma Baby Class 1, Baby Class 2 e Ballet Infantil. As aulas acontecem para as turmas de Baby 1 e Baby 2 às segundas-feiras, a partir das 19 horas e de Ballet Infantil às sextas-feiras, a partir das 19 horas. Atualmente cerca de 50 alunas são atendidas.
“Minha intenção é conseguir mais patrocinadores para que essa iniciativa seja gratuita para todos. Aqui na Vila Coringa só tem atividades voltadas para meninos e o ballet é para muitos uma realidade distante devido ao alto investimento. Todas têm o sonho de ser bailarinas e através do projeto elas não ficam na rua, têm o comprometimento com os horários, foco e organização nas aulas e, principalmente, nos estudos. Além disso, o projeto trabalha a autoestima das meninas, independente do biotipo físico, e isso tudo eu levo para as minhas aulas”, disse a professora.
Na próxima quinta-feira, dia 12, para encerrar o ano, acontece a primeira apresentação das turmas, com o espetáculo “O Sonho que se Cria”. O evento será às 19 horas no Salão da Anjinha, localizado na Rua Major José Bento, nº 1.259.
“Estamos muito felizes com a nossa primeira apresentação. Sinto que é o meu propósito poder contribuir de alguma forma para formação dessas meninas. E o meu prazer é levar conhecimento e aprender também. Servir as meninas faz parte da minha história, algo que vem do coração”, completou a professora.
