Professor da Estácio Resende apresenta artigo sobre Bioeconomia em Simpósio Internacional

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VOLTA REDONDA
O professor do curso de Engenharia da Estácio Resende, Sergio Roberto Amaral, foi selecionado para apresentar seu artigo acadêmico no XXIX Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva (Simea) 2022, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), que será realizado nos dias 18 e 19 de agosto na cidade de São Paulo com o tema ‘A Contribuição da Cadeia Automobilística na Descarbonização’.
O artigo acadêmico ‘Aplicação da Bioeconomia com Material Drop in em Veículos Comerciais’ é de autoria do professor da Estácio e de Victor Tavares de Almeida, Alan Baio Bonel e Paulo Rogério Martins, e vai ao encontro de um tema bastante atual: a Bioeconomia, um modelo de produção baseado no uso de recursos naturais junto às novas tecnologias em busca de operações e produtos mais sustentáveis.
CRESCENTE DEMANDA
Segundo Sergio Amaral, que é doutorando em Bioenergia e atua no ramo automobilístico, a crescente demanda produtiva de componentes leva cada vez mais ao aumento nas emissões de gás carbônico na atmosfera, e, com isso, novas regulamentações vêm sendo impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em busca da redução dessas emissões.
– Esta necessidade faz com que as empresas busquem por novas alternativas, o que torna relevante as propostas com reduções significativas nas emissões de carbono, modificando a origem do material de fonte fóssil para renovável. Nossa pesquisa acadêmica visa reduzir as emissões de carbono relacionadas ao processo de fabricação de peças no setor de veículos comerciais através da utilização de matéria prima renovável na fabricação de tanques de agente redutor líquido automotivo (Arla 32), bem como garantir que o componente atenda às normas técnicas e às propriedades requeridas para a aplicação em veículo com confiabilidade, qualidade e durabilidade, corroborando com o crescimento da Bioeconomia e Economia Circular. Nesse meio, as matérias primas que resultam em reduções expressivas de carbono vêm ganhando espaço, principalmente quando são “drop in”, isto é, quando o material do componente pode ser totalmente substituído sem afetar sua função, explica o docente da Estácio Resende.

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