Produtos de gêneros alimentícios e higiene sobem de preço

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SUL FLUMINENSE

A pandemia do coronavírus tem levado os consumidores a lotar os supermercados, tanto que em diversas cidades já está definido o controle contingenciado de clientes para evitar aglomerações. O vírus que mata e assombra a população também adoece a economia e o preço dos itens de alimentação e higiene dispararam.

No Sul Fluminense as famílias perceberam a aproximadamente uma semana que fazer as compras está mais caro. Em Barra Mansa, Volta Redonda e Resende, os produtos de primeira necessidade na mesa do cidadão subiu como arroz, feijão, óleo, produtos de higiene e hortifruti.

Um dos itens mais elevados é o feijão, que tem picos de R$ 13,90 em alguns locais, o pacote de um quilo. Entre os hortifruti, o tomate é vendido a partir de R$ 8,99, o quilo. Já o pimentão a R$ 10,99; inhame a R$ 4,99 e aipim a R$ 2,99. O pacote de açúcar refinado, a R$ 3,99 e arroz, a partir de 14,90. O Procon alertou que os casos de abuso devem ser denunciados. “Em Barra Mansa recebemos em média, de 40 a 50 denúncias por dia. Como órgão está fechado, disponibilizo o meu telefone para o contato dos consumidores que é o 98824-7369. Estamos sempre averiguando todas as informações e, se for o caso, autuando os supermercados”, afirmou nesta terça-feira, o gerente do Programa de Defesa do Consumidor, Felipe Goulart. Item procurado com a emergência de higienizar objetos, ambientes e o até o corpo, o álcool sumiu das prateleiras. É difícil encontrar o produto seja na composição líquida ou gel. Nos locais ainda em venda, a embalagem de um litro parte de R$ 9,98.

Na cidade de Volta Redonda muitos supermercados vêm abusando dos preços altos. Devido ao início da quarentena, muitas pessoas acabaram estocando alimentos e isso fez com que os valores subissem. Centenas de pessoas estão usando as redes sociais para denunciar o abuso. Por isso, a Fiscalização Municipal está intensificando as ações contra esses estabelecimentos. Para se ter uma ideia, o pacote de arroz de cinco quilos de uma determinada marca que há tempos vem sendo comprado por R$12 ou R$13, durante esse momento de crise de coronavírus,  subiu para R$16, como a cartela de ovo com 30, que custa R$10 está sendo vendido por R$15 em alguns estabelecimentos, a caixa de leite integral de R$3,99 está custando R$ 10. A prefeitura alerta que, quem se sentir lesado deve procurar o Procon pelo telefone 3339-9205 ou na sede situada na Avenida Paulo de Frontin, 349 – 10/11, no bairro Aterrado, no horário das 8 horas às 16 horas.

Em Resende, os supermercados praticam preços mais elevados, segundo os consumidores. Nas redes sociais, devido ao isolamento social, é possível encontrar relatos de clientes que lamentam o que chamam de oportunismo. “O litro do leite subiu R$ 1,50, o arroz também, a carne então? Devíamos fazer boicote aos supermercados. Aproveitam que o povo tá com medo e lotando os carrinhos e sobem tudo”, afirma a dona de casa Sandra Maria, 38. Na cidade, a exemplo das vizinhas, itens de higiene como papel higiênico, sabonete e o álcool tiveram pequenos reajustes, segundo consumidores. O detergente que antes era vendido a R$ 1,99 já custa na faixa de R$ 2,30, por exemplo, a unidade. O valor do arroz, feijão e óleo de cozinha também está mais caro. “Comprei antes do isolamento social e paguei R$ 11,90 o tipo de arroz que usamos. Nesse fim de semana achei por R$ 14,90. Na carne, paguei R$ 40 um quilo de contrafilé. Na semana passada custava R$ 29,90, o quilo”, critica o militar Samuel Peixoto.

Segundo o Programa de Defesa do Consumidor de Resende, os clientes lesados podem denunciar casos de abuso. “Denuncie o preço abusivo. O Procon, mesmo diante das limitações impostas pela pandemia do coronavírus, segue atuando e atendendo a população. As denúncias podem ser feitas pelos novos canais: [email protected], [email protected]. Ou ainda, os telefones 3354-4410 ou 3354-6249. São todas  averiguadas. Mais de dez empresas  já foram notificadas por preços abusivos e outras práticas que vão contra o Código de Defesa do Consumidor”, frisa a nota emitida pelo órgão ao A VOZ DA CIDADE.

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