Prestadora de serviços à Prefeitura de Volta Redonda promete pagar direitos dos ex-funcionários em cinco parcelas

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Após acordo firmado com os 300 ex-funcionários, a empresa terceirizada Rio Zim, que desde o ano passado presta serviços à Prefeitura de Volta Redonda, prometeu pagar todos os direitos dos trabalhadores parcelados em cinco vezes. O acordo foi firmado, esta semana, na sede do Sindicato de Asseio e Conservação de Volta Redonda e região.

De acordo com os trabalhadores, desde quando a empresa, que era responsável pelo serviço de poda de árvores, capina, limpeza de bueiros, jardinagem, varrição de ruas e vielas, limpeza próximos aos rios e canais, recolhimento de entulho e de animais mortos, entre outros, encerrou o contrato com a prefeitura deu baixa na Carteira de Trabalho deles, mas não pagou nenhum dos direitos trabalhistas, como Fundo de Garantia por Tempo de Trabalho (FGTS), seguro desemprego, 40% do FGTS. “Depois de muitas cobranças, a empresa, que ainda mantém contrato com a prefeitura, já que presta serviços também nas unidades hospitalares da cidade, fomos convocados nesta semana pelo sindicato, que aceitou o acordo feito pela empresa de pagar o que deve em cinco vezes”, contou um dos ex-funcionários, lembrando que a maioria não queria o acordo, mas como não viu outra saída, aceitou a proposta. Lembrou que a maioria não vai receber mais de R$2,5 mil e mesmo assim divididos em cinco vezes.

CINCO PARCELAS

Ao A VOZ DA CIDADE,o presidente do Sindicato dos Empregados nas Empresas de Asseio e Conservação de Volta Redonda com base territorial em Volta redonda, Barra Mansa, Wilton de Mello Peixoto, informou que o pagamento dos direitos dos trabalhadores em cinco  parcelas foi mesmo oferecido pela empresa. Nos reunimos com eles e passamos a proposta, pois antes de recusar qualquer proposta deve ser apresentada aos trabalhadores em primeira mão. “E como a maioria aceitou, estivemos presentes e, conforme prometeu a empresa, a primeira parcela será paga ainda hoje no ato da homologação e as outras quatro serão pagas subseqüentes  a cada trinta dias”, declarou o sindicalista”, ressaltando que está a disposição de cada trabalhador.

Para os trabalhadores, o importante é a empresa cumprir com a lei e pagar seus direitos. Só que, de acordo com uma das ex-funcionárias, que preferiu não se identificar, nem a rescisão foi acertada. “Não queremos nada demais. Queremos apenas o que é nosso de direito. Não sabemos o que vamos fazer, pois vamos receber em cinco parcelas um dinheiro que mal vai dar para quitar as nossas contas. É um descaso total”, reclamou a ex-funcionária, ressaltando que é a segunda vez, em um ano, que eles enfrentam problema como esse, pois a empresa anterior, a Greenlife, também havia deixado a cidade sem acertar os direitos com os ex-funcionários. O caso foi parar ma Justiça, que determinou o pagamento dos direitos aos demitidos. “Pelo jeito vai acontecer a mesma coisa. Vamos receber somente depois que a justiça determinar”, completou, ressaltando que o prefeito havia prometido contratar outra empresa em breve e que todos os funcionários passariam para ela .

 

 

 

 

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