Preso em Miguel Pereira médico condenado a nove anos de prisão pelo crime de violação sexual mediante fraude

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MIGUEL PEREIRA
Um médico de 58 anos foi preso em Miguel Pereira na noite de sexta-feira. No ano de 2019, Luiz Augusto de Azevedo Pinheiro, foi condenado a nove anos de prisão pelo crime de violação sexual mediante fraude, mas recorria da decisão em liberdade. A prisão foi feita pela Polícia Civil após a Justiça expedir um mandado para cumprimento imediato. Neste sábado já foi transferido para a Cadeia Pública de Volta Redonda.
Seriam três casos denunciados de abusos ocorridos em 2015 na rede pública de Paty do Alferes. A polícia informou que as vítimas teriam problemas psiquiátricos. Em informação divulgada, a polícia informou que ele dava medicamentos as pessoas e se esfregava no corpo delas, tentava beijar, com o pênis ereto. Quando elas reclamavam, ele teria as ameaçado de internação. A informação é que uma das vítimas teria cometido suicídio. Há ainda a suspeita de abuso em outras cinco mulheres.
O médico neurologista já atendeu em anos anteriores, além de Miguel Pereira, nas redes públicas de Paty do Alferes, Paulo de Frontim e Mendes. Ele estava impedido desde 2021 de atuar na rede pública de Paty e Miguel Pereira, mas atendia em clínicas particulares dos municípios, além de uma ONG em Paty.
A defesa do médico aponta o seguinte: “No que se refere ao cumprimento do mandado de prisão do Dr. Luiz Augusto, a defesa manifesta toda sua insatisfação com o resultado do processo. Isso porque a defesa produziu diversas provas que denotam enfermidades que acometem Luiz Augusto, bem como trouxe aos autos informações no sentido de que o Dr. Luiz Augusto já atendeu milhares de pacientes nesse município sem que nunca tivesse recebido acusações semelhantes às que culminaram em sua fatídica condenação. Assim, diante de tudo o que consta nos autos, a defesa conclui que esse é mais um, dentre vários outro casos, no qual não se foi feita justiça. Já em relação a outros crimes supostamente imputados a Luiz Augusto, a defesa nada tem a declarar, uma vez que não existe acusação formal realizada pelo Ministério Público, o que denota não haver indícios de autoria e prova da materialidade de eventuais crimes, aptas a embasarem a formulação de denúncia”, descreve o advogado Thomas Bernardes.

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