Presidente do Sindicato do Funcionalismo de Volta Redonda diz que categoria precisa abraçar as causas

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VOLTA REDONDA

Diante de um cenário de incertezas em todos os setores no mundo, principalmente na economia, é preciso unir forças para vencer as causas. É assim que o presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos do Município de Volta Redonda (SFPMVR), Ataíde de Oliveira, vem convocando a categoria para abraçar as causas junto à entidade. Disse o sindicalista em entrevista ao A VOZ DA CIDADE que mesmo enfrentando inúmeras dificuldades, o sindicato segue na luta em busca de melhorias para seus trabalhadores.

De acordo com o presidente, para atender os anseios de todos os setores atendidos, o sindicato trabalha até 20 horas por dia. O objetivo, segundo o sindicalista, é atender com qualidade o servidor que procura a entidade, mas na maioria das vezes o próprio servidor não luta pelo que quer. “Para se ter uma ideia, no caso do Plano de Cargos Carreira e Salários, direito antigo cobrado, temos mais de 3,5 mil servidores envolvidos, mas quando marcamos uma assembléia para tratar sobre o assunto, só aparecem cerca 30. Só que depois, muitos acabam dizendo que o sindicato não está fazendo nada. Por isso, peço a todos que sempre que marcarmos alguma assembleia, seja lá o que for discutido, compareçam, pois todas as discussões são importantes. Devemos trabalhar juntos para que as vitórias aconteçam”, destacou o presidente.

Ataíde lembrou ainda que mesmo assim, nesse período em que está à frente da entidade sindical, coleciona inúmeras conquistas para os trabalhadores. Uma delas é o próprio PCCS e que alguns ainda não sabem do direito que têm. Isso porque, de acordo com Ataíde, alguns processos seguem no setor jurídico até hoje a espera deles. Vale ressaltar que no fim do ano passado, em uma nova decisão judicial foi anunciada sobre um dos processos do PCCS de 1996. Na ocasião, o juiz Alexandre Pontual, da 5ª Vara Cível de Volta Redonda, definiu que a prefeitura cumprisse o PCCS no prazo de dez dias. O pagamento começou e logo depois foi suspenso.

Entre outros, recentemente, o setor jurídico do sindicato acionou a Justiça para que o décimo terceiro da categoria seja pago, já que o atual prefeito está quitando primeiro os atrasados de novembro, dezembro prometendo pagar ainda, em breve, o salário de janeiro. “Só que começou a ser pago e em seguida foi cancelado pelo último governo”, contou Ataíde.

VONTADE DE TRABALHAR EM PROL DOS SERVIDORES

Ataíde lembrou ainda que nenhum desses obstáculos tira a vontade dele e de sua equipe de trabalhar em prol dos servidores. Declarou também que já oficiou o prefeito Antonio Francisco Neto, solicitando uma reunião para tratar sobre salários, décimo terceiro e outros benefícios. “O prefeito já nos respondeu e ficou de marcar em breve uma reunião para conversarmos. Estamos na expectativa e mesmo diante da crise financeira enfrentada pela prefeitura, em plena pandemia por causa do novo coronavírus, vamos tentar com o prefeito um reajuste salarial para a categoria”, informou Ataíde, lembrando que muitos outros pontos considerados fundamentais serão discutidos nesse encontro com o Chefe do Executivo, como as condições dignas de trabalho.

Disse o presidente que Volta Redonda conta atualmente, em média, com sete mil servidores municipais. Diz saber que é praticamente impossível tratar de reajuste salarial nesse momento de crise, mas que vai tentar. “A luta é de todos nós. Por isso, contamos com a participação dos trabalhadores sempre nas assembléias”, disse, ressaltando que o sindicato já enumerou os principais problemas enfrentados pela categoria para levar ao prefeito. Entre eles a retirada de direitos básicos.

 

 

 

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