Prefeituras de Angra dos Reis e Rio Claro farão obra emergencial no trecho que desabou da RJ-155

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ANGRA DOS REIS/RIO CLARO

O segundo dia de reunião com o vice-governador Cláudio Castro a respeito do trecho da RJ-155 que desabou na altura do Km 18, em Lídice, distrito de Rio Claro, teve finalmente um resultado positivo. Os prefeitos de Angra dos Reis e Rio Claro, Fernando Jordão (MDB) e José Osmar de Almeida (PR), respectivamente, estiveram na terça-feira e hoje no gabinete do vice-governador, acompanhados de equipes técnicas dos dois municípios. Também participou equipe de engenharia do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).  Após três horas de reunião, ficou definido que as prefeituras entrarão nessa semana com uma obra emergencial e em 180 dias o estado iniciará a obra definitiva. A previsão é que a estrada não seja fechada para as obras.

Em entrevista ao A VOZ DA CIDADE, o prefeito Fernando Jordão disse que o encontro foi muito positivo e a solução para o local que desabou foi dada. Inicialmente, já nessa semana, as duas prefeituras entrarão com mão de obra, material e apoio do DER para realizar medida emergencial no local para que em seis meses a parte definitiva possa ser feita pelo estado. “Não vamos fechar o local para realizar essa obra emergencial. Apenas no dia que forem bater estaca o fluxo ficará fechado por certo período para garantirmos a segurança de quem passará pelo trecho. Vamos usar nosso material e não será nada de grande valor, mas algo precisaria ser feito enquanto a obra definitiva não acontece”, disse o prefeito.

Para Jordão a estrada é de suma importância para Angra dos Reis. Além de fazer parte do programa de emergência das usinas nucleares, é responsável pelo abastecimento da região.  E, por isso, não poderia ficar fechada até que houvesse definição do estado. “Vamos fazer tudo com segurança para que o fluxo não seja interrompido”, disse.

O trecho que desabou está funcionando em meia pista, pelo acostamento, com um sistema de pare e siga. Enquanto as obras são realizadas será mantida a proibição de que veículos acima de nove toneladas passem pelo local. Eles que utilizar rotas alternativas, como a Serra do Piloto, em Mangaratiba, ou pela Serra de Cunha, em Paraty. A fiscalização e liberação de grandes veículos serão feitas pelo Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv).

A estrada sofreu uma erosão no dia 1º de março, na altura do km 18.

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