Prefeitura monta esquema para atender possíveis chamadas por falta d’água

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QUATIS

A Prefeitura montou um esquema de prontidão para atender possíveis chamadas por falta d`água na cidade. As reclamações sobre falhas no abastecimento começaram a ser feitas semana passada por moradores dos bairros Bondarowsky, Jardim Independência, Alto das Quaresmeiras e Santa Bárbara. Um caminhão pipa já foi mobilizado pela prefeitura e encaminhado às casas dos moradores.

O secretário de Obras, Urbanismo e Serviços Públicos do município, César Salazar, disse que as deficiências no sistema de distribuição foramcausados por algum vazamento na rede de água potável, cuja localização os técnicos da pasta estão tentando descobrir com o uso de um geofone, aparelho usado para detectar rompimentos em tubulações subterrâneas. Salazar contou que este trabalho precisa ser feito mais durante a noite porque o silêncio comum deste período facilita a escuta de água jorrando nos tubos que formam o sistema de distribuição.

“Os investimentos realizados pela primeira administração do prefeito Bruno de Souza fizeram com que a capacidade de produção de água em Quatis passasse de 30 para 50 litros por segundo. Portanto, podemos dizer que as falhas registradas não foram causadas por falta de produção de água. O que certamente está provocando a deficiência no abastecimento é o vazamento em algum ponto da rede”, disse o secretário, pedindo para que a população economize água. “Faço novamente um apelo à população para que, enquanto o problema surgido nesta semana não for solucionado, é necessário economizar água”, pediu.

INVESTIMENTO

O prefeito Bruno de Souza explicou que a instalação de duas elevatórias instaladas em 2014, ao lado da Estação de Tratamento de Agua (ETA) do município, possibilitou a ampliação da produção diária. Ele destaca que está prevista para seu segundo mandato a entrada em funcionamento de uma estação elevatória no bairro São Benedito, o que vai melhorar o abastecimento junto às comunidades situadas na parte alta da cidade.

Bruno explicou ainda que cerca de 60% da tubulação principal do sistema de distribuição de água no município foram trocados durante a sua primeira administração, restando 40% para serem substituídos. “O fato de a tubulação ser muito antiga pode contribuir na ocorrência de falhas do sistema de abastecimento de água, motivo pelo qual estamos empenhados em continuar fazendo o que já começamos a fazer em nosso primeiro governo, ou seja, substituir a tubulação. No primeiro governo, realizamos a troca de grande parte da rede através de um convênio com o Governo do Estado do Rio de Janeiro. A nossa prioridade agora é buscar recursos externos visando dar continuidade a este serviço”, destacou.

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