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Prefeitura de Volta Redonda reconstrói unidade escolar especializada para cegos e pessoas com deficiência visual

Por Lara Salles
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VOLTA REDONDA

Os 71 alunos atendidos pela Escola Municipal Especializada Dr. Hilton Rocha, localizada no bairro Voldac, em Volta Redonda, vão ganhar uma nova unidade escolar, com investimento de aproximadamente R$ 3,6 milhões. Passando por reforma e ampliação, a escola está em fase de preparação do terreno e um novo espaço será erguido para melhorar o atendimento aos estudantes cegos, com baixa visão e deficiência múltipla (deficiência visual associada a outras deficiências) matriculados. A previsão é que a obra seja concluída em 18 meses.

A escola da Secretaria Municipal de Educação (SME) atende estudantes oriundos das escolas da Rede Municipal de Ensino de Volta Redonda e de municípios vizinhos, estudantes de escolas particulares e da comunidade. A unidade possui matriculados alunos divididos entre crianças, adolescentes e adultos, com Atendimento Educacional Especializado (AEE) no contraturno, além de reabilitar as pessoas que perderam ou estão em processo de perda da visão.

De acordo com a chefe da seção de Educação Especial da SME, Elizabeth Melo, a escola está passando por uma reforma significativa para garantir a escolarização, inclusão social e a acessibilidade dos estudantes com deficiência visual e deficiência múltipla.

“Com a extensão do espaço físico, busca-se a melhoria na igualdade de oportunidades. As obras tiveram início neste semestre e buscam criar espaços adaptados e com tecnologias assistivas que atendam às necessidades específicas dos estudantes atendidos. Isso inclui salas de aulas com recursos acessíveis, corredores amplos e sinalização tátil, além de espaços de convivência e instalações adaptadas”, explicou Elizabeth.

*Obra*


A arquiteta da secretaria de Educação, Tânia Burger, explica que os primeiros trabalhos envolveram a demolição e agora a preparação do terreno para iniciar a parte de alvenaria. O prédio antigo contava com dois andares, que estavam sendo utilizados parcialmente.

“Nos dois primeiros pavimentos serão construídos espaços como salas de estimulação precoce e visual, de estar, de avaliação, de informática, de música, de alfabetização, de apoio, e da Direção e Secretaria. O prédio contará também com refeitório, banheiros para funcionários e alunos (incluindo acessibilidade), elevador, cozinha, despensa, depósito, auditório, biblioteca, entre outras áreas”, explicou Tânia.

No terceiro pavimento será criado um Jardim Sensorial e outros espaços como: área de fisioterapia, de circulação, além de depósitos e banheiro com acessibilidade. No subsolo será construída uma garagem.

“Com a atividade trabalha-se com a exploração sensorial, oferecendo aos estudantes a oportunidade de explorar diferentes texturas, cheiros e sabores das diferentes partes das plantas. Isso estimula seus sentidos e ajuda a desenvolver uma compreensão mais profunda do mundo do mundo ao seu entorno”, explicou a chefe da seção de Educação Especial da SME, Elizabeth Melo.

“A ampliação do espaço físico da escola vai promover mais inclusão e acessibilidade para pessoas com deficiência visual. A inclusão educacional é um direito fundamental para todas as pessoas, independentemente de suas habilidades e necessidades”, afirmou o secretário municipal de Educação, Sérgio Sodré.

 

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