Prefeitura de Volta Redonda paga mais de R$7 milhões de décimo terceiro atrasado a  servidores concursados  

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VOLTA REDONDA

A Prefeitura Municipal de Volta Redonda pagou na quinta-feira, dia 17, R$ 7.757.000,00 correspondentes ao décimo terceiro salário dos servidores da ativa concursados, referente ao ano de 2020. O pagamento significa o fim da dívida herdada da administração anterior com os funcionários de carreira. Já foram pagos mais de R$50 milhões em salários atrasados para servidores ativos e inativos.

Quando assumiu em janeiro de 2021, o prefeito Antonio Francisco Neto sabia que, além do desafio de iniciar a gestão em meio a uma pandemia, teria de resolver entraves deixados na área das finanças, como dívidas a fornecedores e funcionários. Desde então, o prefeito e sua equipe trabalham para equalizar as dívidas referentes aos pagamentos dos servidores ativos e inativos. “Em todos os meus mandatos sempre tive o zelo de deixar em dia a nossa folha de pagamento de pessoal. Tanto aqueles que estão na ativa, quanto os que por anos contribuíram com a nossa cidade. Sabemos das dificuldades que estamos passando nesse início de governo, mas não seria justo com quem está enfrentando a pandemia trabalhando pelo melhor da cidade e do nosso povo”, disse Neto.

QUITAR DÉBITOS DEIXADOS

A Secretaria Municipal de Fazenda (SMF) se organiza agora para quitar os débitos deixados com os cargos comissionados. Ainda faltam: metade do salário de novembro, pagamento de dezembro e 13º – todos referentes a 2020.

De acordo com o secretário de Fazenda do município, Erik de Souza Higino, duas frentes de recursos serviram para contribuir com o pagamento das dívidas. “Só está sendo possível devido à ajuda do Governo do Estado, que vem repassando os recursos para saúde. Desta forma, a secretaria consegue cumprir parte da folha de pagamento do pessoal da pasta e, a partir disso, desonerou o tesouro. Com isso, conseguimos complementar o restante da folha de pagamento de todos os funcionários”, explicou o secretário.

Ainda de acordo com Higino, o segundo motivo é o empenho da equipe e do próprio prefeito na redução de custos e ampliação de receita. “O prefeito tem revisitado todos os contratos, renegociado com os fornecedores, parcelado alguns débitos que são imprescindíveis para que os trabalhos continuem sendo executados e cobrando os devedores”, explicou.

 

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