Prefeitura de Barra do Piraí atualiza situação da Santa Casa que está sob intervenção

Interferência do Poder Público no hospital se deu por uma série de motivos

Por Tânia Cruz
a segunda intervenção está buscando estabilizar os tratamentos voltados à população – divulgação

BARRA DO PIRAÍ
Após a intervenção, a Prefeitura de Barra do Piraí buscou entender o que estava ocorrendo nos setores do Hospital Santa Casa. Hoje, após 15 dias de trabalho em prol da população, a equipe notifica os avanços das atividades na busca pela estabilização.
De acordo com o Decreto n° 623, do dia 30 de julho, a intervenção do Poder Público na Casa de Caridade Santa Rita se deu por uma série de motivos, entre eles: não prestar adequadamente os serviços inerentes ao convênio no que diz respeito ao atendimento de pacientes do SUS; relatos acerca da ineficiente prestação dos serviços; não cumprir as cláusulas contratuais a que está subordinada em sua integralidade, nem mesmo demonstrar capacidade financeira de sua gestão para a devida manutenção do funcionamento da unidade de saúde entre outras.
ESTABILIZAR OS TRATAMENTOS VOLTADOS À POPULAÇÃO
Com isso, a segunda intervenção está buscando estabilizar os tratamentos voltados à população e, a partir disso, garantir um serviço público de saúde no município, especialmente com a intenção de prover um atendimento diário vital aos cidadãos, como exames e consultas.
Durante uma reunião, a Comissão de Gestão da Santa Casa de Misericórdia de Barra do Piraí composta por Alexsandro Luzia de Souza, Antônio Soares Neto e Sérgio Espíndula Lumertz declarou o intuito da medida.
“Nosso objetivo inicial e principal é identificar e reparar os problemas que estão acontecendo na instituição. E, após 15 dias, a comissão pontua que está levantando dados a respeito das obrigações financeiras da entidade; eventuais bloqueios da conta não estão sob a gerência da Santa Casa, pois se devem de ordens judiciais ligadas a processos trabalhistas muito antigos, herdados das gestões anteriores; na sexta-feira, dia 09 de agosto deste ano, a Santa Casa recebeu do município o valor a ser pago aos funcionários efetivos da entidade, contratados pelo regime CLT, e, portanto, dará continuidade aos pagamentos para continuar a garantir os serviços”, explica Alexsandro Luzia de Souza em nome da comissão.
REALIZAÇÕES E PENDÊNCIAS ANTES DA INTERVENÇÃO
Além disso, destacam que estar por dentro de todas as realizações e pendências antes da intervenção. “Estamos nos primeiros passos, entretanto, o prefeito Mario Esteves foi enfático, dizendo temos que estar a par de tudo que está ocorrendo na instalação. Com isso, já estamos realizando um levantamento interno de como estão os atendimentos prestados, os pagamentos, o almoxarifado, a farmácia e outras partes que juntas permitem o amplo funcionamento do hospital”, frisa Alexsandro.
O prefeito Mario Esteves abordou a trajetória da saúde na cidade e o papel da intervenção. “No início do governo,a saúde era um grande problema, a cobertura dos postos era precária e os hospitais estavam à beira do colapso, mas, ao longo do tempo, a administração municipal conseguiu reestruturar a área. Devido a circunstâncias imprevistas, o governo teve que intervir mais uma vez na Santa Casa. A função do ente público é garantir que ela esteja preparada para continuar salvando vidas. Precisamos proteger os avanços conquistados ao longo dos anos e garantir o funcionamento contínuo da instituição”, concluiu o Chefe do Executivo

 

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