RESENDE
O prefeito Diogo Balieiro Diniz informou nesta segunda-feira, dia 1º, que a Nova Santa Casa quitou a última parcela de uma dívida bancária no valor de R$2 milhões contraída em 2013. Desde 2017, a prefeitura segue no objetivo de aprimorar e consolidar a unidade hospitalar como referência a saúde pública oferecida à população. Entre tantas estruturas beneficiadas e transformadas pela administração pública, a Nova Santa Casa, que está sob administração da prefeitura, continua na contramão da tendência nacional de depreciação. Recebendo grandes obras, equipamentos e investimentos em melhorias no atendimento, a nova direção seguida pela unidade também contempla a saúde financeira.
Segundo o prefeito Diogo, o pagamento faz parte da missão de recuperação da unidade, que enfrentava grandes problemas em diversos aspectos quando assumiu a prefeitura, em 2017. “Quando assumimos a gestão, a situação estava muito complicada. Os funcionários estavam com salário em atraso, 13º parcelado sem pagar, a Santa Casa estava sem crédito junto a fornecedores e com dívidas elevadas. Havia sim o risco iminente de fechamento, com atendimento comprometido”, disse Diogo, informando que aos poucos as dívidas foram sendo pagas. “Trabalhando no objetivo da reestruturação física e financeira da instituição, esta realidade começou a mudar. Para se ter uma noção, quando assumimos a administração da Santa Casa, havia o endividamento com fornecedores, obrigações trabalhistas, processos trabalhistas, endividamento bancário e impostos o montante era de R$4.725.739,00. Foi um compromisso que assumimos e hoje, orgulhosamente, a Santa Casa dá um grande passo com o fim desta dívida de R$2 milhões”, contou o chefe do Executivo.
Além de quitar dívidas, prefeitura está equipando Santa Casa com obras, equipamentos e melhorias no atendimento-Carina Rocha/PMR
Ainda de acordo com o prefeito, hoje é possível considerar a Nova Santa de Misericórdia uma instituição “saudável” financeiramente e com uma estrutura de muita qualidade para possibilitar um atendimento digno aos resendenses. Todo o processo, segundo Diogo, foi um trabalho em conjunto com diversas frentes e profissionais de qualidade, como o secretário de Saúde Alexandre Vieira e o diretor geral da Nova Santa Casa, Luiz Eduardo Saldanha.
DESCENTRALIZAÇÃO
O secretário de Saúde, Alexandre Vieira, disse que o modelo de gestão implantado foi descentralizador e com construção de conhecimento. “Fazendo o diferencial. É de suma importância a profissionalização. Se cada um fixar seu papel dentro do ambiente interno e no ambiente externo teremos uma Santa Casa sempre melhor. Todos que estão participando do crescimento da instituição estão de parabéns”, comentou Vieira.
O secretário ainda informou que a direção que assumiu a Santa Casa em janeiro de 2017 estabeleceu metas e mirou mudanças no perfil assistencial médico-hospitalar. “As mudanças trouxeram diversos benefícios, como a garantia do acesso à população ao atendimento à saúde, a apresentação de um diagnóstico da situação operacional econômico-financeira da instituição, a regularização de serviços, dentre outras mudanças que possibilitaram um crescimento vertiginoso na qualidade da Santa Casa”, completou.
