SUL FLUMINENSE
Os contribuintes do Sul Fluminense devem ficar atentos ao prazo limite das 16 horas desta sexta-feira, dia 29, quando encerra o expediente bancário para o atendimento no saque do Abono Salarial PIS-Pasep calendário 2017/2018, ano base 2016. Em todo o país, mais de 2,2 milhões de pessoas ainda não resgataram o recurso, gerando uma reserva de R$ 1,6 bilhão conforme dados do Ministério do Trabalho.
Para ter direito ao saque, além de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, é preciso ter trabalhado com carteira assinada e recebido até dois salários mínimos mensais durante, pelo menos, 30 dias em 2016. Além disso, é preciso estar com os dados atualizados na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano-base 2016. Os valores variam entre R$ 80 e R$ 954, dependendo do tempo trabalhado.
Para receber, os beneficiários do PIS podem retirar o pagamento via crédito em conta; diretamente no caixa apresentando o número do PIS e um documento de identificação ou com o Cartão do Cidadão e senha em caixas eletrônicos, Casas Lotéricas e Correspondentes Caixa Aqui. Já os beneficiários do Pasep podem receber os pagamentos via crédito em conta ou em uma agência do Banco do Brasil com documento de identificação. “Não buscar esse direito é sinal da falta de educação financeira da população brasileira. Para que possamos realizar sonhos e ter melhores condições de vida, é imprescindível buscar os recursos disponíveis. Acredito que muitas pessoas não sacaram o valor por falta de informação. Portanto, é preciso divulgar para que os que mais necessitam não percam esse direito”, comenta Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin).
Para saber se tem saldo a receber, o trabalhador pode acessar os sites relativos ao PIS no site da CEF, ou Pasep, no site do Banco do Brasil. O pagamento do abono começou em 27 de julho de 2017. Segundo regras do benefício, o valor que cada um tem a receber depende de quanto tempo trabalhou formalmente em 2016, na iniciativa privada ou no serviço público. O recurso é proveniente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), formado por depósitos feitos pelos empregadores do país. Além do Abono Salarial, o FAT custeia o programa de Seguro-Desemprego e financia programas de desenvolvimento econômico. Por isso, os recursos do abono que não são sacados pelos trabalhadores no calendário estabelecido todos os anos retornam para o FAT, para serem usados nos demais programas.
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