Posse em Valença termina com bate boca e furto do livro de presença

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VALENÇA

Na tarde de sexta-feira, dia 1º aconteceu a possa dos eleitos no pleito de 15 de novembro de 2020, para a Câmara de Vereadores e para a Prefeitura de Valença. A posse, por conta da pandemia de Covid-19, teve restrições e foi transmitida pela internet. Os vereadores eleitos foram: Bernardo Souza Machado, o Bernardo Machado (PSC), Paulo Celso Alves Pena, o Celsinho do Bar (DEM), José Reinaldo Alves Bastos, o Naldo (PRTB), Eduardo Martinez Rodriguez Hanke (PSC), Pedro Paulo Magalhães Graça, Pedro Graça (PP), Fabio Antônio Pires Jorge, Fabio Antônio (PP), Fabiani Medeiros Silva, (PMB), Eduardo Lima Santana de Ávila,  Saulo de Tarso Pereira Correa da Silva (PL), David Barbosa Nogueira (Patriota), Ailton Geraldo Batista da Silva (MDB), Jose Amauri Ferreira Lima, (Cidadania).

Após a posse dos eleitos, foi iniciado processo de eleição da Mesa Diretora com a apresentação de duas chapas concorrentes. A Chapa 1 composta pelos vereadores Naldo, como presidente; Bernardo, como vice-presidente; a vereadora Fabiani, 1ª secretária; e Dr. Eduardo Hanke, 2º secretário. A Chapa 2 composta pelos vereadores Saulo Correa, como presidente; Pedro Graça, como vice-presidente; o Dr. Eduardo Avila, como 1º secretário; e Amauri Lanterneiro, como 2º secretário.

A CONFUSÃO

Após a votação, os candidatos das chapas receberam seis votos cada, e o critério de desempate levantou divergências entre os vereadores. A Chapa 2 alegou que o critério de desempate deveria seguir o regimento, que de acordo com uma fonte do A VOZ DA CIDADE, foi alterado no apagar das luzes de 2020. Pela modificação, no caso de empate, como já era previsto acontecer, segundo a fonte, o resultado deve ser favorável ao candidato mais velho e que já tivesse ocupado uma cadeira no mandato anterior.

Porém, a Chapa 1 alegou que recorreu à Justiça para uma alteração no regime para que o único critério válido para desempate fosse a idade e também considerou o candidato mais votado da chapa como eleito.

Com os ânimos exaltados, um vereador desligou o sistema de som, outro retirou documentos das mãos e da mesa do vereador Naldo, que conduzia a sessão. Entre os documentos que foram retirados do presidente da sessão de posse, de acordo com uma fonte ouvida pelo A VOZ DA CIDADE, estava o livro de presença.

Diante dos fatos, Naldo determinou que o caso fosse registrado na 91ª Delegacia de Polícia (DP). Ele ainda recolheu as chaves do prédio da sede do Legislativo.

Não compareceu para posse

A chapa vitoriosa para o Poder Executivo valenciano, composta pelo prefeito Luiz Fernando Furtado da Graça, o Fernandinho Graça (PP) e seu vice Hélio Lemos Suzano Junior (PL), foi eleita com
16.862 votos, ou seja, 46,08% dos votos válidos no pleito. Os vitoriosos do pleito de novembro de 2020 para o Executivo não compareceram para a solenidade de posse na Câmara de Vereadores. Nossa equipe fez contato com Fernando Graça que informou que assinou o livro de posse na sede do Executivo.

Diante da afirmação feita pelo prefeito, o jornal entrou novamente em contato com a fonte e a mesma informou que, pelo Regimento Interno da Casa, a posse do prefeito deverá ser feita na sede do Legislativo. A fonte reiterou que o prefeito Fernando Graça não teria assinado a posse. A fonte grantiu que o Livro de Ata, que é documento que Fernando Graça teria que assina na sede do Legislativo, estava com uma funcionária da câmara e que o documento permaneceu na câmara. A fonte disse ainda que todas as providências estão sedo tomadas e que a Justiça está sendo acionada.

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