População estarrecida sobre a morte do recém-nascido na Vila Araújo, em Resende

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RESENDE

A morte do recém-nascido encontrado na quarta-feira, dia 01, no quintal de uma residência abandonada, no bairro Vila Araújo, localizada no final do bairro Campos Elíseos, deixou a população estarrecida com a notícia. O corpo da criança do sexo masculino, branca e que ainda estava com o cordão umbilical continua no Instituto Médico Legal (IML) do município. O caso foi registrado na 89ª Delegacia de Polícia (DP) como Infanticídio e a equipe está tentando identificar a mãe do bebê.

O corpo da criança, que de acordo com informações da Polícia Civil, teria nove meses, foi encontrado no período da tarde de quarta-feira, no quintal de uma residência abandonada.

A notícia foi a principal ponte de discussão nas rodas de conversa do Calçadão de Campos Elíseos, principal Centro Comercial da cidade. A maioria dos comentários era de revolta. De um lado, pessoas indignadas com a atitude da mãe do bebê e do outro  tentando desvendar o porquê de a mulher ter cometido um ato deste. “Não sei o que passa pela cabeça de uma mãe deste tipo. Como pode ter tido coragem de fazer uma crueldade desta com uma criança indefesa. E o pior, ainda com o filho indefeso. Deve ser um monstro para ter a coração de acabar com a vida de um recém-nascido”, comentava a vendedora Lúcia da Silva. Já a dona de casa Irene Ferreira, ponderava o caso. “Não podemos julgar esta mãe. Ela deve ter sofrido uma depressão pós-parto que a levou a ter cometido uma ação trágica e de desespero”, disse a dona de casa. Enquanto que um aposentado, que pediu para não se identificar, dizia que a mãe do bebê deveria ir direto para a cadeia. “O que ela fez com esta criança é um crime. Esta mulher merece é cadeia direto”, dizia.

O delegado titular Michel Florosck  reforçou o pedido a comunidade para que ajude a chegar até a autoria do crime. Ele disponibilizou o telefone da telefone (24) 3354-6440 para que sejam feitas denúncias. “Quem souber de alguma informação sobre o caso pode nos ajudar a chegar até a mãe desta criança. As pessoas podem ficar despreocupadas, o anonimato é garantido”, reforçou Floroschk informando que o crime foi registrado como Infanticídio, e que em caso de condenação a pena pode varia de 12 a 30 anos de prisão.

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