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Poluição em Volta Redonda é alvo de reunião com MPF

Por Lara Salles
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VOLTA REDONDA

Os integrantes da Equipe Socioambiental do Movimento Ética na Política (MEP), junto com alguns moradores de Volta Redonda, especialistas parceiros do movimento e o procurador da República, Jairo da Silva, realizaram uma reunião na última terça-feira, dia 20, para falar sobre o aumento da poluição na cidade. A reunião também falou sobre o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) com a Justiça em 2018 e que precisa ser colocado em prática até 2024.

Durante o encontro os participantes criticaram o sistema de monitoramento do ar e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), alertando para os riscos à saúde da população. O colaborador do MEP, que também faz parte do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro, Adacto Otoni, explicou como o monitoramento deveria ser feito. “A CSN tem licença, o INEA monitora, porém a metodologia tem que mudar. Deveria ser colocado um sensor nas chaminés, na entrada e saída para monitorar os efluentes das chaminés, 24 horas por dia. O monitoramento atual é deficiente, coloco-me à disposição do Ministério Público Federal (MPF) para colaborar nisto”, disse.

O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e colaborador convidado do MEP, Renato Ramos, comentou também sobre a grande quantidade de escória da CSN na cidade. “A impressão que dá é que Volta Redonda virou uma zona de sacrifício. A população toda vez que grita contra a poluição passa a ser um incômodo para a empresa, isso não pode continuar”, disse.


O coordenador do MEP, Michel Bastos, também esteve presente na reunião e reforçou sobre todos os problemas respiratórios enfrentados pela população, que são causados devido a grande poluição na cidade. Os participantes também falaram que nos últimos 13 anos a CSN arrecadou quase R$ 100 milhões em multas referentes ao meio ambiente e que a empresa tem itens pendentes de outros TAC’s. Os membros do encontro reforçaram também a importância da responsabilização criminal dos prepostos da empresa, além da sugestão de uma inspeção técnica do MPF na CSN.

O procurador Jairo da Silva, disse que todos os pontos foram anotados e órgão está atento.

A coordenação do MEP também anunciou que solicitará uma audiência com o Juiz da 1º Vara Federal, Rafael de Souza Pereira Pinto, para apresentar as preocupações relativas à crescente poluição em Volta Redonda.

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