Polícia faz operação em área de posse no Vila Elmira e diz que traficantes tinham intenções para o local

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Barra Mansa

Hoje, uma operação foi realizada no bairro Vila Elmira para desocupar uma área tomada por populares. Segundo a Polícia Civil, indivíduos de Angra dos Reis também estariam tentando se apropriar de forma irregular do terreno particular. Também participaram da ação agentes do 28º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e da Guarda Municipal. Recentemente uma ação de desocupação já havia sido realizada no local. 

Operação aconteceu hoje em Barra Mansa – Fábio Guimas

Algumas pessoas foram encaminhadas para a 90ª Delegacia de Polícia (DP) para prestarem esclarecimentos.

OPERAÇÃO

“É uma questão de esbulho possessório, além de crime ambiental. Já tínhamos ciência desse fato e hoje foi realizada uma operação para identificar os demais participantes. Alguns foram conduzidos para a delegacia. Alguns têm propriedade aqui no Vila Elmira”, disse o delegado titular Ronaldo Aparecido, explicando que isso trás para Barra Mansa uma grande desorganização social. “Tem pessoas inclusive de outros municípios, como Angra dos Reis, Volta Redonda, Resende. Isso tudo tem uma ligação com o crime organizado, que pretendia ocupar essa área usando famílias que não sabiam da intenção desse grupo”, disse Ronaldo, contando que identificaram essas pessoas que pretendiam se instalar no local e transformar em uma favela e futuramente instalar o tráfico de drogas. “Mas não vamos permitir isso em Barra Mansa. Tanto pelo Executivo e pelas policias. Ações como essas serão tomadas todas as vezes que identificarmos esses tipos de situação. Essa tentativa de aglomeração para fins criminosos”, completou Brito.
O delegado disse ao A VOZ DA CIDADE que cerca de 40 pessoas estavam envolvidas na ocupação e as mesmas serão ouvidas na delegacia. Uma equipe da Assistência Social também irá acompanhar as famílias na unidade policial, já que há várias crianças .
Segundo a PM, oito viaturas participaram da ação da Polícia Civil, em apoio também a GM, Guarda Ambiental e Polícia Florestal. “A informação que temos é que essas famílias seriam depois expulsas pelos traficantes. Não houve resistência e não havia casa. Haviam lonas, bambus, não tinha aspecto de moradias, e foram destruídos”, contou a PM, por meio do comandante da 2ª Cia., capitão Alcimar Videira, dizendo que quatro coleiros foram apreendidos na ocasião.

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