Polícia Civil realiza na manhã desta quinta-feira mais uma fase da Operação ‘Open Doors’

0

BARRA MANSA

Policiais Civis de Barra Mansa, coordenados pelo delegado titular da 90ª Delegacia de Polícia (DP), Ronaldo Aparecido de Brito, apoiados pelo Ministério Público (MP), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagraram hoje a 5ª fase da Operação “Open Doors” (Portas Abertas). O objetivo é combater uma organização criminosa que emprega hackers para fraudar contas bancárias. A ação acontece em vários estados, como também na região Sul Fluminense, com cumprimentos de mandados expedidos pela Justiça em Volta Redonda, Barra Mansa e Resende. No total serão cumpridos 21 mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão. As investigações do caso seguem sob sigilo por parte de seus responsáveis.

Pelo menos 14 pessoas foram presas até o momento, sendo dez no estado do Rio, duas em Minas Gerais, uma em Goiás e uma no Paraná.

O delegado titular da 90º DP está em Curitiba, onde prendeu um hacker que morava em uma cobertura de luxo. “Lucas Iagla Turqueto, vulgo ‘Bart’, em referência ao Bart Simpson, foi encontrado com vários computadores onde realizava os trabalhos criminosos, uma espécie de quartel general do grupo”, contou o delegado. No local foram encontrados entorno de R$ 600 mil.

Lucas Iagla Turqueto, vulgo ‘Bart’, em referência ao Bart Simpson, foi encontrado em Curitiba – Divulgação

Dos mandados cumpridos, são 15 de buscas e apreensão e 16 de prisão no Rio de Janeiro; três de buscas e dois de prisão no Paraná; um de busca e um de prisão em São Paulo; dois de busca e dois de prisão em Minas Gerais e um de cada em Goiás.

Ronaldo Aparecido conta com o apoio de outros delegados da região na ação, como Vinicius Continhos, adjunto da 90ª DP, e Michel Floroschk, titular da 89ª DP de Resende.

Parte do material apreendido na ação -DIVULGAÇÃO

OPERAÇÃO

A Open Doors foi deflagrada em agosto de 2017. De acordo com as investigações, a organização criminosa agia primeiramente com a atuação dos hackers, que burlavam a segurança bancária para obter acesso a dados de titulares de contas bancárias, como senhas, CPF, número de agência e conta, nome completo do titular e dependentes.

E foi a partir destas informações que os suspeitos solicitavam a outros membros da quadrilha, chamados de “cabeças”, que lhes fornecessem as contas de “laranjas” para que pudessem direcionar o dinheiro das vítimas. Os valores eram retirados, posteriormente, em espécie.

Deixe um Comentário