Polícia Civil prende suspeito de estuprar enteado de quatro anos

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RIO DAS FLORES

Agentes da Polícia Civil da 92ª Delegacia de Polícia (DP) prenderam na noite de ontem, no bairro Passagem, em Valença, por volta das 19 horas, um homem, de 25 anos, suspeito de estupro de vulnerável. O crime teria sido cometido contra uma criança de apenas quatro anos, em Taboas, Rio das Flores, que seria enteado do suspeito.

O delegado titular da 92ª DP, Luciano Coelho, ao tomar conhecimento do crime, pediu a prisão do suspeito ao Ministério Público. Ele foi encontrado em uma casa dentro de um terreno onde fica um sítio, onde ele teria inventado uma mentira e pedido emprego.

Segundo o delegado, no dia que o menino deu entrada no Hospital Municipal de Rio das Flores, o suspeito chegou a ir na unidade, onde tomou conhecimento da hipótese do crime. Ele então teria ido até a casa da namorada pegar umas roupas para fugir. “A intenção inicial, segundo ele disse, era ir para a sua cidade natal, Dores de Campos, em Minas Gerais, mas ele estava sem dinheiro. Disse que então foi para a rodoviária, onde comentou que conheceu um homem e relatou que estava precisando de dinheiro, que precisava trabalhar”, disse o delegado, contando que o homem teria contado que ele poderia procurar o dono de um sítio, e que o mesmo poderia, talvez, arrumar um serviço para ele. “Ele chegou no sítio e conseguiu o emprego, onde declarou em depoimento que contou ao dono do local que estava sendo acusado de ter batido no enteado, mas que já havia sido feito um laudo da perícia e que o mau entendido já tinha sido desfeito. Conseguindo assim o emprego, onde além de moradia, ganharia por mês um salário”, disse Dr. Luciano, expondo o relato do suspeito.

O delegado contou também que o padrasto chegou a fazer contato com a mãe do menino e que a mesma teria pedido para ele ir até a delegacia de Rio das Flores e que o caso estava em toda a mídia e que ela poderia perder a guarda do filho. “Conduto, ele não foi, mas conseguimos achar seu paradeiro”, finalizou o delegado, contando que a conduta da mãe também será investigada.

O CASO

A família da criança teria tomado conhecimento do fato na segunda-feira, dia 14, quando o menino teria contado para uma tia o que o suspeito teria pedido para ele fazer (pegar em suas partes íntimas) e em seguida, supostamente, feito (sexo).

Na delegacia, o delegado em interrogatório questionou o suspeito se ele teria feito algo com a criança e ele negou tudo. Disse que chegou a ficar sozinho sim por algumas vezes com ele para mãe ir a igreja ou ao mercado, mas que nunca havia feito nada com o mesmo. “Disse ainda que a família dela não gosta dele e que poderia ter influenciado a criança a dizer essas coisas”.

A criança, que mora com a mãe, recebeu alta na terça-feira, dia 15.

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