PARAÍBA DO SUL
A equipe da 107ª Delegacia de Polícia (DP) de Paraíba do Sul, coordenada pela delegada titular, Cláudia Abbud, investiga um atentado em um clube na cidade na noite de domingo, dia 23. Duas pessoas morreram e seis foram baleadas, três delas internadas em estado grave, até o fechamento desta edição. Um dos mortos era policial militar e foi atingido na cabeça. Ninguém foi preso.
Inicialmente, a informação do Corpo de Bombeiros era de sete feridos, mas, a equipe corrigiu ao longo de dia, explicando que foram seis.
Ao A VOZ DA CIDADE, a delegada explicou nesta segunda-feira, dia 24, que o criminoso que efetuou os disparos já foi identificado e a Polícia Civil realiza diligências, com apoio da equipe do 38º Batalhão de Polícia Militar (BPM) à sua procura. Ela não deu mais detalhes sobre o caso para não atrapalhar no trabalho dos agentes, assim como na captura do assassino.
Após o crime, os policiais deram início às investigações e analisaram câmeras de segurança do local, que realizava uma apresentação de pagode, por volta das 22 horas, no momento do atentado. O local estava em festa desde às 16 horas com apresentações de outros artistas.
Segundo a Polícia Civil, umas das vítimas que morreu era o PM George Rodrigo Mendes, de 44 anos, que era lotado no 38º BPM. O batalhão não se manifestou sobre o caso. Assim como ele, morreu no local outro homem, identificado como Robert Luiz Diniz, de 34 anos. Os corpos foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML).
Nas imagens, é possível ver que o criminoso chegou armado no local e foi atrás do policial, efetuando vários disparos.
As demais vítimas foram encaminhadas para o Hospital Nossa Senhora da Piedade, que fica na cidade, e para o Hospital das Clínicas Nossa Senhora da Conceição, em Três Rios. Até o fechamento desta edição, as unidades não haviam atualizado os estados de saúde dos socorridos, mas a Polícia Civil informou que três estavam graves.
O tiroteio causou pânico entre o público presente e imagens divulgadas em redes sociais mostram o desespero dos participantes no momento dos tiros.
A Polícia Civil segue com as investigações e ouviu, também até o fechamento desta reportagem, dez pessoas, entre os funcionários e donos do local, os responsáveis pelo evento e testemunhas.
O clube não se manifestou oficialmente sobre o ocorrido.
