PORTO REAL
O Grupo de Investigações Criminais (GIC) da 100ª Delegacia Legal de Polícia Civil (PORTO REAL), comandando pelo delegado titular Marcelo Haddad, prendeu, em flagrante, na noite de quinta-feira, o casal Rodrigo dos Santos, 31 anos, mais conhecido pelos apelidos de “RD” ou “ET” e Williana Martins Miranda Gonçalves, 28 anos. Eles são suspeitos de envolvimento com o tráfico de drogas no bairro Parque Mariana. Durante a ação, os agentes da Civil apreenderam quase três tabletes de maconha, uma escopeta calibre 12, 11 cartuchos do mesmo calibre, material utilizado para embalar drogas, entre eles, sacos e cápsulas de pinos plásticos, caderno de anotações, além da quantia em dinheiro de R$1.894,00 e dois aparelhos de celular. A dupla será apresentada nesta sexta-feira para audiência de custódia, na Casa de Custódia de volta Redonda.
Eles foram presos em flagrante por agentes da 100ª DP – Foto: Divulgação
De acordo com a Polícia Civil, com a prisão do casal foi desmantelada os maiores vendedores de drogas do bairro, uma vez que na noite de quarta-feira, foram presos Michael Wilson Rodrigues, o “Panterinha”, 21 anos; Charles Ferreira da Paz Lima, 23 anos e um menor de 17 anos. O trio também vendia drogas. Além disso, parte do grupo, já estava preso, entre eles, o industriário Thainan Rony Silva Faria Paiva, 22 anos, morador na Vila dos Remédios, em Floriano, distrito de Barra Mansa.
O casal foi preso durante uma operação para coibir a venda de entorpecente no bairro Parque Mariana. Os policiais foram até a residência de Rodrigo e Williana, situada na Rua Saldanha da Gama, lote 06, onde conseguiram deter “RD” e sua companheira. Em buscas pelo imóvel foram encontrados os tabletes de maconha, uma escopeta calibre 12 com 11 cartuchos do mesmo calibre, material utilizado para embalar drogas, entre eles, sacos e cápsulas de pinos plásticos, caderno de anotações, além da quantia em dinheiro de R$1.894,00 e dois aparelhos de celular. “O Rodrigo, que já cumpriu dez anos de cadeia também por envolvimento com venda de drogas, seria o gerente das bocas de fumo do Parque Mariana. Ele recebia ordem de um traficante conhecido como Hudson que está preso na Casa de Custódia”, disse o chefe do GIC, Wlamir dos Santos, que contou com o inspetor, Francione.
TRIO PRESO TAMBÉM AGIA NO PARQUE MARIANA
A Polícia Civil informou ainda que após a prisão do casal foi desmantelada a maior quadrilha de tráfico de drogas do bairro, uma vez que, na noite de quarta-feira, também foram presos Michael Wilson Rodrigues, o “Panterinha”, 21 anos; Charles Ferreira da Paz Lima, 23 anos e um menor de 17 anos. O trio estaria vendendo entorpecentes no bairro. Com eles foram encontradas 16 trouxinhas de maconha. Segundo a Polícia Civil, a juíza Priscilla Dickie Oddo, da Comarca de Porto Real -Quatis expediu um mandado de prisão preventiva contra Panterinha. Os policiais descobriram que o suspeito estava em um Bar, no Parque Mariana e foram até o local para cumprir o mandado. Os agentes seguiram para a casa do suspeito, situada em um Beco da Rua Custódio de Melo e lá encontraram Charles e o menor que seriam oriundos de Maromba, na região serrana de Itatiaia. “Charles e o menor estavam havia dois meses morando na casa do Panterinha, onde o trio vendia drogas no bairro. Panterinha, por sinal já foi sócio de Rodrigo. Ele se desentendeu com ‘RD’ e desde então estava tentando se estabelecer na venda de entorpecentes”, contou Wlamir.
Santos explicou ainda que a Polícia Civil estava há quase dois meses investigando o grupo. “Tudo teve início com a prisão de Thainan no início de fevereiro. Ele foi preso quando interceptamos o Siena Vermelho na Rua José Custódio de Melo, no Parque Mariana. O industriário tinha acabado de pegar carona com outros trabalhadores no estacionamento de uma montadora de carros de Porto Real. Em sua mochila encontramos 360 pinos de cocaína, 110 pedaços de maconha, uma pistola calibre 380 com numeração raspada e a quantia em dinheiro de R$405,00”, revelou o policial, lembrando que Thainan foi preso após o GIC fazer o monitoramento da pistola apreendida. “A arma de fogo pode ter sido usada nas mortes de Israel Fernando de Souza, 28 anos e de Alan Silva de Oliveira, 18 anos, cujos corpos foram encontrados, no dia 29 de dezembro, parcialmente enterrados em uma vala, próximo a uma lagoa situada no final da Rua Um, no bairro Jardim das Acácias e de Douglas da Conceição Ramos, 27 anos, morto no dia primeiro de janeiro, em frente à quadra do bairro Freitas Soares, onde morava”, completou.
