Polícia Civil apura agressão sofrida por mãe e filho deficiente auditivo, em Resende

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RESENDE

O delegado assistente da 89ª Delegacia Legal de Polícia Civil (RESENDE) João Ricardo Bicudo de Oliveira, já instaurou inquérito criminal para apurar a agressão sofrida por uma dona de casa, de 33 anos e seu filho, que é portador de deficiência auditiva, de 12 anos. O principal suspeito da agressão é o companheiro da vítima, de 34 anos. O crime aconteceu, na madrugada de domingo, no bairro Liberdade. A dona de casa sofreu corte na cabeça e vários hematomas no rosto, ficando com os olhos totalmente inchados. Enquanto que o menor teria sofrido lesões em um dos olhos e na orelha. A dona de casa foi atendida no Hospital Municipal de Emergência Henrique Sérgio Gregori, no bairro Jardim Jalisco e liberada algumas horas depois. De acordo com informações da Polícia Civil testemunhas contaram que o companheiro pisoteou a cabeça da dona de casa. O caso foi registrado na delegacia como tentativa de feminicídio e lesão corporal. Até o fechamento desta edição, o agressor continuava foragido.

O delegado João Ricardo contou que o caso já está sendo apurado e o agressor já foi identificado. “Vizinhos da vítima foram ouvidos como testemunhas. Eles narraram que no início da madrugada de domingo ouviram vários gritos de socorro e foram até a residência da vítima ver o que estava acontecendo. No local, encontraram o agressor pisoteando a cabeça da vítima. Assim que foi flagrado, o agressor fugiu para local ignorado”, relatou o delegado, informando que o menor, enteado do agressor também teria sido agredido. “O menor foi socorrer a mãe e acabou sendo agredido pelo companheiro da mãe”, complementou.

A mulher e o menor foram socorridos pelos vizinhos e levados para a unidade de saúde. Segundo informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Resende, a mulher foi atendida na unidade de saúde, fez vários exames de raio X e liberada em seguida junto com o filho após atendimento.

O delegado João Ricardo ainda contou que técnicos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) foram até a residência da vítima para fazer a perícia. “No imóvel os peritos encontraram manchas de sangue no chão e na cortina”, disse o delegado, destacando que o caso foi registrado como tentativa de feminicídio e lesão corporal. “A tentativa de feminicídio é uma forma qualificada de homicídio que eleva a pena. Caso seja comprovado o crime, o agressor pode ser condenado a uma pena de 12 a 30 anos de prisão e ainda três anos no caso de lesão corporal”, explicou.

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