PNAD indica alta no emprego formal e total de desalentados

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SUL FLUMINENSE

A economia brasileira segue agonizando e um do setor de emprego é o que mais reflete isso, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira, pelo IBGE. Apesar e o emprego com carteira assinada no setor privado atingir crescimento de 1,5% no trimestre fechado em abril, totalizando 33,1 milhões de pessoas com carteira, o país conta ainda com 12,5% de taxa de desocupação: 552 mil pessoas desempregadas.

Os dados nacionais expressam situações de desempregados do Sul Fluminense, como o jovem Welington Silva, de Resende. “Busco uma chance de trabalho desde janeiro de 2018, fiz muitas entrevistas e nada. Desisti de procurar e estou fazendo bicos, porque aguardar RH chamar ou alguém te indicar fica difícil. Tenho esposa e filho, parado não dá pra ter dinheiro”, comenta.

O trabalhador integra o quadro dos 8,2 milhões de pessoas que não buscaram trabalho, mas gostariam de trabalhar. O número de desalentados, as pessoas que desistiram de procurar uma ocupação, totalizam 4,9 milhões de trabalhadores. “Eu desisti de procurar por hora, já distribui currículos, fiz contatos e decidir fazer pequenos serviços no meu bairro, no setor de marcenaria. Eu me considero um desalentado, mas quero mudar isso logo”, comenta o pedreiro Ancelmo Batista, de Porto Real.

Segundo o PNAD Contínua , o total de 4,9 milhões de desalentados aumentou 4,3% , ou seja, mais 202 mil pessoas em relação ao trimestre anterior e 4,2% (mais 199 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2018 que era de 4,7 milhões de pessoas.

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