RESENDE
Agentes do 37º Batalhão da Polícia Militar (RESENDE) prenderam, na noite de quarta-feira, mais um dos suspeitos de ter participado, no último dia 31, de uma festa de réveillon, realizada em uma quadra poliesportiva, localizada entre os blocos 5 e 6, no bairro Cidade Alegria, considerado o maior Conjunto Habitacional do município. Na festa, homens armados dançavam ao som de funk. Robson César Fonseca, mais conhecido como “Pimba”, 30 anos, morador no bairro Baixada da Olaria, foi preso junto com Fábio Salvador Pinto, 20 anos, o “Fabinho” e com um menor de 17 anos, morador na Alegria Velha. O trio tentou roubar um veículo na Serrinha do Alambari, na região serrana da cidade.
A equipe de Rádio Patrulha “Setor Lima” foi acionada por volta das 20h10min para comparecerem no KM 15 da Estrada RJ163, que dá acesso a Serrinha do Alambari para verificar a denúncia de que três homens armados estariam tentando praticar roubo na localidade. “Chegamos na localidade e encontramos a vítima que contou que os homens armados tentaram roubar seu veículo, mas ela conseguiu fugir. Os suspeitos seguiram em sentido a localidade da Capelinha. Fomos em direção a localidade e encontramos os homens em frente a um bar. Eles foram reconhecidos pela vitima”, contaram os militares que em revista na da de ilícito encontraram com o trio. “Com Fábio foi encontrado a quantia em dinheiro de R$ 194,00”, informaram.
Encaminhados para a 89ª Delegacia Legal de Polícia Civil (RESENDE) Robson e Fabinho foram autuados em tentativa de roubo, formação de quadrilha e corrupção de menor. Além disso, foi identificado pelo sistema de Segurança Pública que os dois suspeitos estavam evadidos do sistema prisional.
De acordo com o Serviço de Inteligência da Polícia Militar Robson teria participado da festa de réveillon onde aparecem quatro homens armados no vídeo que circulou pelas redes sociais na quarta-feira. “Embora ele não aparece armado em um dos vídeos que circula pela internet, Robson estava participando da festa. Vale lembrar a população que estamos trabalhando para localizar os organizadores e os participantes do evento que não foi autorizado pelas autoridades competentes, onde os homens exibiam armas de fogo”, disse um policial.
A Polícia Milita informa ainda que Setor de Inteligência está trabalhando na identificação dos organizadores do evento e dos suspeitos que ostentavam armas de fogo. “Já foram identificados vários participantes do baile. Com esta prisão, dois já estão presos algumas horas após a divulgação do vídeo. Contamos com o apoio e colaboração da população de bem para que nos forneçam informações a respeito do paradeiro dos participantes do baile, bem como a localização das armas exibidas.
O anonimato e sigilo são garantidos, nossos telefones para denúncias são 3360-0112 e 3354-8998”, informou.
RELEMBRE O CASO
Na última quarta-feira, um vídeo mostrando homens ostentando pistolas e dançando ao som de funk viralizou na internet e também se espalhou pelo WhatsApp. “Recebemos este vídeo e já conseguimos identificar que a festa teria ocorrido em uma quadra poliesportiva no bairro Cidade Alegria, no final da noite do dia 31 e ido até no meio da madrugada do dia primeiro. Acionei o Serviço de Inteligência que já está trabalhando para identificar três dos quatro homens que aparecem armados com pistolas dançando no meio da festa”, explicou o comandante do 37º Batalhão da Polícia Militar Rogério Jackes da Silva. Ele também informou que um dos homens que aparece no vídeo, Wesley Correia Ferreira, 20 anos, morador no bairro Cidade Alegria, foi preso pela Polícia Militar, na tarde de segunda-feira com 11 munições de calibre 38. “Os policiais prenderam Wesley após receberem denúncia de que ele estaria armado em seu apartamento, na Rua das Palmeiras. Após voz de prisão Wesley foi encaminhado para a 89ª Delegacia Legal de Polícia Civil (RESENDE) onde foi autuado de acordo com a lei do estatuto do desarmamento, permanecendo preso”, disse o comandante, acrescentando que os homens podem responder por porte ilegal de arma de fogo e até associação ao tráfico de drogas.
