PM investigado em tentativa de extorsão a Ailton Marques é preso suspeito de roubo de cargas

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DUQUE DE CAXIAS/PORTO REAL

Foi preso na última segunda-feira, 17, um cabo da Polícia Militar, após um roubo de cargas de cigarros em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Esse PM é lotado na UPP Providência. Outras quatro pessoas também foram presas pelo 15º Batalhão de Polícia Militar. Os agentes foram chamados após denúncia de roubo no bairro Vila Maria Helena. Fizeram um cerco na região e localizaram parte da carga em uma casa, onde os suspeitos foram presos. Dois carros também foram apreendidos, entre eles um Jeep Renagade, que estava com a placa clonada. Esse cabo da PM é um dos que estavam em um helicóptero que parou no pátio da Prefeitura de Porto Real no mês de maio do ano passado, na qual os mesmos fazem parte de um processo que tramita na Justiça de tentativa de extorsão ao prefeito Ailton Marques no valor de R$ 2 milhões.

O caso do helicóptero aconteceu no mês de maio de 2019, quando três homens chegaram na prefeitura, de helicóptero, pediram para falar com o prefeito. Um deles estava armado e a polícia acabou chegando e levando todos para a delegacia. Foi informado na delegacia que tudo não tinha passado de um mal entendido. Porém, no mês seguinte, em junho, foi expedido mandato de prisão contra Adriano Arlei Serfiotis, filho do ex-prefeito falecido de Porto Real, Jorge Serfiotis, por uma investigação do Ministério Público. Além dele, outros três nomes foram citados na prisão, mas não foram detidos. Esses homens seriam de Duque de Caxias e estariam no episódio do helicóptero.

O motivo divulgado no processo é que os envolvidos teriam tentado extorquir do atual prefeito Ailton Marques a quantia de R$ 2 milhões. No mês de julho, Adriano Serfiotis foi solto por um habeas corpus.

Segundo informações o processo ainda continua tramitando na Justiça.

ROUBO DE CARGAS

A PM informou, a respeito do suposto envolvimento do cabo no roubo de cargas, que ele estava afastado da corporação para tratamento médico desde o dia 15 de março de 2019, o mesmo atestado foi renovado em 30 de janeiro deste ano.  A mesma informação foi dada no processo do prefeito Ailton Marques. Foi aberta uma investigação para apurar a participação do PM no crime. Ele foi levado para a Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói.

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