PORTO REAL
Um homem, de 51 anos, foi baleado em uma das pernas, no início da madrugada desta segunda-feira, dia 15, dentro do Hospital Municipal de Emergência São Francisco de Assis, por um policial do 37º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Segundo a Polícia Militar, o homem, que havia sofrido um acidente automobilístico com sua mulher, de 44 anos, no Centro da cidade, tentou retirar o fuzil de um dos policiais que acompanhavam a ocorrência. De acordo com os militares, o suspeito estaria embriagado.
Por volta da meia-noite, os policiais foram informados por moradores que havia ocorrido um acidente de trânsito na Avenida Dom Pedro I, no Centro da cidade. No local, os militares verificaram que um VW Brasília, de cor azul, bateu em um poste, sendo as vítimas socorridas para o Hospital São Francisco de Assis.
De acordo com os policiais, o condutor do veículo estava no corredor do hospital exaltado e chorando. Quando um dos policiais tentou se aproximar do motorista para questionar o que havia ocorrido, o homem subitamente, se levantou. Segundo a Polícia Militar, o motorista foi em direção ao policial, tentando pegar o fuzil, chegando até a segurar a arma de fogo. Neste momento, o militar fez um disparo em uma das pernas do condutor, que caiu e, de acordo com a Polícia Militar, ainda teria dito que mataria o policial.
A vítima foi socorrida pela equipe da unidade hospitalar e encaminhada para o Hospital Municipal de Emergência Henrique Sérgio Gregori, na cidade vizinha de Resende. De acordo com a Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Porto Real, o paciente não sofreu nenhuma lesão óssea ou vascular. Após uma tomografia, não se constatou nenhum ferimento grave e o paciente teve alta.
Os policiais militares registraram o caso na 100ª Delegacia de Polícia (DP).
INVESTIGAÇÃO
O delegado titular, João Ricardo Bicudo, disse nesta tarde, que o motorista foi autuado por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, possível embriaguez ao volante e resistência contra o policial militar. “As investigações seguem para juntada de laudos periciais, oitiva de outras testemunhas e do autor, que não ficou preso. Fato foi apreciado no plantão”, informou João Ricardo. Ele ainda disse que não houve relato de efetiva embriaguez (apenas suspeita) do motorista.
O A VOZ DA CIDADE ouviu de fontes extraoficiais algumas informações que a família tem colocado a respeito do caso, porém não conseguiu contato. O jornal está aberto para qualquer posicionamento dos familiares a respeito.