ANGRA DOS REIS
Mais um policial militar da Região Sul Fluminense foi morto em confronto com criminosos em menos de uma semana e, também, por coincidência, na mesma cidade, Angra dos Reis, lotados na mesma unidade, o 33° Batalhão de Polícia Militar (BPM). O capitão Carlos Alberto Alves, de 42 anos, foi assassinado na manhã de hoje, dia 2, quando atuava com sua equipe em uma comunidade do Centro para impedir que traficantes instalassem câmeras pelo local para observar a presença dos militares. Seu corpo será enterrado amanhã, dia 3, em Miguel Pereira.
Segundo registro de ocorrência na 166ª Delegacia de Polícia (DP), os militares foram atacados a tiros no Morro da Glória II, revidaram e o PM foi baleado com um tiro de fuzil na perna, acertando a veia femoral. Foi socorrido, mas perdeu muito sangue e morreu.
Após o crime, a Secretaria de Estado de Polícia Militar divulgou uma nota informando que lamenta a morte do Carlos Alberto. “O policial militar foi ferido por disparo de arma de fogo no início de uma operação nas comunidades da região central do município de Angra dos Reis. Ele foi socorrido ao Hospital Municipal da Japuíba (HGJ), mas não resistiu aos ferimentos”, disse a nota.
O Capitão Carlos Alberto era comandante da 3ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do 33ºBPM (Angra dos Reis), localizada no bairro Camorim e estava na Corporação desde 2002. “Ele deixa dois filhos e esposa. O 33º BPM está prestando apoio aos familiares”, completou a nota da Secretaria de Estado da PM. A mesma foi compartilhada nas redes sociais de todos os batalhões do Sul Fluminense, em forma de homenagem ao colega de farda, reforçando que estão em luto pela vida perdida do policial.
Carlos será enterrado nesta sexta-feira em Miguel Pereira, no Cemitério de Governador Portela, que fica na RJ-125, Rodovia Ary Schiavo, às 12 horas.
TIRO NA CABEÇA
Cinco dias antes, um PM também morreu em Angra dos Reis. O corpo do cabo Fernando Figueira Machado, 34 anos, foi sepultado na segunda-feira, dia 27 de fevereiro, em Valença. Ele e outro policial, lotados no 33º BPM foram baleados na noite de sábado, dia 25, durante confronto com traficantes na localidade conhecida como Casinhas do Bracuí.
O cabo Figueira ingressou na Corporação no ano de 2012. Ele deixa um filho de 12 anos.
Segundo a nota oficial da Assessoria de Imprensa da Polícia Militar, o policial, que levou um tiro na cabeça, também chegou a ser socorrido para o HGJ, mas não resistiu aos ferimentos.
Na mesma ação, um segundo policial ficou ferido na troca de tiros com um grupo de criminosos armados. O militar foi encaminhado para o Hospital da Praia Brava e o último quadro de saúde dele era considerado estável.