Planos de volta às aulas e de combate a Covid-19 são apresentados na Câmara de Vereadores de Resende

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RESENDE

Os planos de volta às aulas e de combate ao novo coronavírus (Covid-19) no município foram debatidos na noite de segunda-feira, dia 1º, no Plenário da Câmara de Vereadores. A convite do presidente do Legislativo, o vereador Reginaldo Paulo da Silva, o Reginaldo Engenheiro Passos (Podemos), os secretários municipais de Saúde e de Educação, Alexandre Vieira, o Tande e Rosa Frech, respectivamente, foram sabatinados pelos parlamentares sobre os assuntos.

Segundo Rosa Frech, a volta às aulas em Resende pela Rede Municipal de Ensino, prevista para ter início na próxima segunda-feira, dia 8, está cercada de todos os cuidados sanitários. Ela também explicou que a adesão dos alunos é opcional. Entre estas medidas preventivas contra a Covid-19 estão: garantia de uso de máscara e dos demais itens de higiene para todos os alunos, professores e funcionários; aferição de temperatura; obediência aos critérios de distanciamento, entre outras.

A secretária ressaltou que o sistema de retorno às aulas adotado pela prefeitura terá o formato híbrido. “Isto significa que as aulas presenciais contarão com 30% do efetivo, mesclando atividades presenciais e on-line”, apontou Rosa que durante a explanação, destacou também que no processo de volta às aulas, as escolas adotarão um sistema de rodízio entre os alunos liberados pelos responsáveis para participar presencialmente. “Os estudantes que não têm internet em casa, por sua vez, poderão utilizar os equipamentos da escola, por agendamento. Outra possibilidade será receber o material impresso”, contou.

Os secretários Tande Vieira e Rosa Frech atenderam convite do presidente do Legislativo Reginaldo Engenheiro Passos-Divulgação CMR

O secretário de Saúde, Alexandre Vieira, falou sobre entre os motivos considerados para que a prefeitura determinasse o retorno das aulas. “Se o retorno às salas de aula gera risco de contaminação na comunidade escolar, a falta das aulas presenciais causam problemas como evasão escolar, atrasos na aprendizagem, dificuldade de socialização e abandono de incapaz”, enumerou Vieira.

“Há diversas outras categorias profissionais que estão expostas ao risco de contrair a doença e estão trabalhando da mesma forma. A Educação é um serviço essencial e os professores têm uma responsabilidade muito grande em relação ao futuro das crianças e jovens”, argumentou o secretário de Saúde que defendeu a volta às aulas presenciais como um passo necessário e pediu a colaboração dos profissionais da Educação. “Aqueles que têm alguma comorbidade têm o direito de se preservar, mas pedimos aos demais profissionais da área que enfrentem a situação juntamente com a prefeitura”, concluiu.

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