Plano de Ação da Educação da rede municipal é esclarecido no Plenário do Legislativo

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RESENDE

Após convite da Câmara da Câmara de Vereadores, uma equipe da Secretaria de Educação do município, esclareceu na noite de segunda-feira, dia 01, o plano de ação para a execução aulas não presenciais, implantado na rede municipal de ensino, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A apresentação aconteceu no Plenário do Legislativo, no Centro Histórico da cidade. A explicação sobre o plano de ação foi solicitada pelo vereador Tiago Forastieri (PP).

A explanação teve cerca de 1h45m de duração e, durante a abertura, realizada através de vídeo, o superintendente pedagógico da Secretaria de Educação, professor Mário Dias. Ele apresentou um panorama cronológico das ações implementadas pelo setor que, segundo informou, começou no dia 30 de março. “Tivemos o cuidado de, neste início, estarmos reunidos com os diretores das escolas e dos centros de Educação Especializada, além de professores, para a construção de um projeto coletivo, onde cada opinião, cada posição apresentada, foi tratada com muita atenção e, logicamente, respeitando as características individuais de cada escola”, disse o superintendente informando que a secretária de Educação, Rosa Frech, não pôde comparecer à sessão em razão de recomendações médicas.

De acordo com Dias, o plano entrou em ação no dia 6 de abril. “Desde então, temos trabalhado para atender nossos alunos da melhor forma possível. E, é importante frisar, sempre com o nosso projeto em aberto para receber as alterações necessárias”, frisou ele, lembrando que só em maio foram realizadas mais de 20 reuniões para se discutir o assunto entre professores e diretores de escolas.

Um dos principais temas levantados pelos vereadores já havia sido motivo de debate em sessões anteriores. É que, segundo pais de alunos, escolas da rede municipal têm solicitado a impressão de materiais apresentados durante aulas virtuais. A respeito disso, o coordenador de Supervisão Escolar, professor Hilton de Sá Neto, explicou que esta não é a orientação da Secretaria ao corpo docente. “Ao contrário, o objetivo é que as aulas sejam todas trabalhadas digitalmente e que, portanto, a impressão de material é uma prerrogativa dos responsáveis. E, a respeito dos alunos que não têm acesso à internet, a Secretaria vem se responsabilizado por isso, trabalhando caso a caso, pontualmente”, explicou.

Outra dúvida dos parlamentares foi quanto ao trabalho desenvolvido pela Secretaria com relação à Educação Especial para crianças com deficiência. A diretora de Inclusão da Secretaria, professora Maria Cristina Danelon, informou que os casos, incluindo as crianças sob risco social, estão sendo acompanhadas e monitoradas semanalmente pela Secretaria de Educação.

Durante as explanações, os vereadores elogiaram as ações apresentadas em plenário, pela equipe da Educação. “Neste momento tão difícil, pelo qual todos nós atravessamos, os professores estão de parabéns, pois estão se reinventando para manter o nível de qualidade do ensino de nossos jovens, mesmo diante das dificuldades pertinentes à profissão”, salientou o presidente da Câmara, vereador Edson Peroba (Cidadania).

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