Piora o estado de saúde de criança de seis anos espancada

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PORTO REAL/RESENDE

O estado de saúde da criança, de seis anos, espancada durante três dias no bairro Jardim das Acácias, em Porto Real, piorou. De acordo com o relatório médico divulgado nesta sexta-feira, pela assessoria de imprensa da Prefeitura de Porto Real, a menina sofreu “deterioração das funções vitais nas últimas 12 horas”.

A menina continua internada, em estado grave, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Infantil de um hospital particular de Resende. As suspeitas da violenta agressão descoberta na segunda-feira, 19, são Brena Luane Barbosa Nunes, 25 anos e sua companheira, Gilmara Oliveira de Farias, 28 anos, mãe da menina, que já confessaram o crime para a Polícia Civil. Elas tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva durante audiência de custódia. A dupla foi encaminhada nesta sexta-feira, dia 23, para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona Oeste do Rio de Janeiro.

No relatório médico repassado pela Assessoria de Imprensa, informa que o quadro clínica da criança é gravíssimo mantendo coma arreflexo – ausência de reflexo. “A paciente teve deterioração das funções vitais nas últimas 12 horas apresentando hipotermia, hipotensão arterial e queda do volume urinário. A criança está sendo mantida com dieta por sonda e está sendo feito o controle laboratorial”, informa a nota da prefeitura enviada a imprensa.

Médico ouvido pelo A VOZ DA CIDADE informou que o estado é grave demais e o risco de morte é evidente. “Só há uma chance nela, o fato de ser criança e criança surpreende muito porque tem condição de recuperação que supera muito as expectativas de qualquer adulto. Fizeram uma lesão cerebral nela que está provocando isso tudo”, disse.

Como o jornal informou ontem, o juiz em sua decisão mudando para preventiva a prisão destacou que a lesão cerebral da menina era inoperável e ela corria o risco, se sobrevisse, de viver em estado vegetativo.

RELEMBRE O CASO

Na tarde de segunda-feira, dia 19, o delegado Marcelo Nunes Ribeiro, autuou em flagrante, Brena e Gilmara, que teriam confessado ter agredido a criança com um pedaço de fio de antena de TV a cabo, socos, pontapés, pisadas, pedaço de pau, além de ser arremessada contra a parede e lançada de um barranco de sete metros de altura. As mulheres estariam agredindo a criança desde sexta-feira, dia 16.

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