Pilha de escória no bairro Brasilândia, em Volta Redonda, volta a ser tema de discussão entre MP e ambientalistas

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VOLTA REDONDA
A situação da pilha de escória da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), no bairro Brasilândia, voltou a ser tema de discussão. Na tarde de quarta-feira, dia 1º, de modo remoto, a Promotora Pública do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Gisela Pequeno Guimarães, e os técnicos do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ) da instituição, analisaram e discutiram a situação da escória.
Engenheiros, biólogos, geólogos, geógrafos e químicos da ONG Baía Viva, da Comissão Ambiental Sul, do Sindicato dos Engenheiros de Volta Redonda (Senge-VR, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Cra-RJ), do Movimento Pela Ética na Política (MEP), e moradores do bairro Volta Grande IV, durante duas horas discutiram a urgente necessidade de ‘minimizar’ os impactos socioambientais causados pela gigante montanha de escória da CSN.
ENCAMINHAMENTOS
De acordo com os participantes, a reunião foi marcada por importantes argumentações técnicas, em especial a atenção às severas mudanças climáticas atuais. E que o que pode impactar com a ‘montanha’ e também pontuações evidenciadas no dano ambiental e aos moradores do entorno provocado pela pilha de escória.
Os especialistas, com argumentações científicas e mapas da área, destacaram que a pilha cresceu e avançou para o Rio Paraíba do Sul. Disse um dos especialistas com base em vistoria de festa in loco que, é visível a proximidade da escória com o rio e também há necessidade de termos dados hidrográficos e geofísicos da estabilidade da pilha. “É urgente e necessária a realização de monitoramento da água subterrânea e preciso também criar pontos de avaliação da qualidade da água do córrego”, sugeriu o participante.
EXPOSIÇÃO DOS ESPECIALISTAS
Durante a reunião, a promotora Gisela e os técnicos ouviram a exposição dos especialistas, argumentaram e também informaram que já vêm cobrando da CSN importantes correções e o novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC)  está em discussão com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea). As argumentações apresentadas no evento serão avaliadas.
Manteremos canal aberto de diálogo com vocês e uma audiência pública está prevista. Os senhores serão convidados, antes do fechamento do TAC”, disse a promotora. Os participantes consideram o evento positivo e a abertura do MPF e MP em estabelecer diálogo aberto com a comunidade sobre importante assunto.

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