VOLTA REDONDA
Com a onda de calor dos últimos dias – temperaturas a mais de 30ºC -, animais do Zoológico Municipal de Volta Redonda estão recebendo uma alimentação especial. Os onívoros ganham frutas congeladas, numa espécie de picolé, enquanto os carnívoros recebem carnes em blocos de gelo. O objetivo é amenizar os efeitos do calor, mantê-los hidratados e bem nutridos.
De acordo com o coordenador do Zoológico Municipal de Volta Redonda, Jadiel Teixeira, a oferta desses alimentos é uma atividade regular e faz parte do enriquecimento ambiental, que estimula diferentes comportamentos nos animais. No entanto, devido às altas temperaturas na região, o cardápio que costuma ser servido no verão foi antecipado.
“O enriquecimento ambiental acontece o ano inteiro e consiste em saciar a sede e também aliviar o calor. Essa atividade vai desde a oferta de frutas ricas em água, como melão e melancia, até o picolé que é feito com base de algum tipo de fruta rica em água; outros levam patê, ração. Além de aliviar o calor, esses alimentos são ricos em nutrientes e vitaminas que vão ajudar no bom desenvolvimento animal. Tudo dentro da dieta deles”, disse Jadiel, frisando que todo o processo é planejado pelas equipes de biólogos, veterinários e estagiários do Zoo-VR, além de voluntários.
Ao todo, o zoológico conta com 260 animais de 106 espécies, e, neste período de forte calor, os funcionários do zoo também fazem um trabalho para manter as tocas e recintos frescos. Bombas de aspersão de água são usadas para serem borrifadas nos animais e assim refrescá-los.
Zoo-VR, o único público do estado
O Zoológico Municipal de Volta Redonda é o único público do estado e não cobra nem mesmo a entrada. Por mês, cerca de 24 mil pessoas visitam o local.
A unidade fica numa área de mais de 150 mil metros quadrados de área, na Rua 93C, nº 1.171, na Vila Santa Cecília, e está aberto ao público de terça a domingo, das 8h às 16h30. O Zoo-VR oferece espaço para piquenique, parquinho para as crianças, que inclui brinquedos para Pessoas com Deficiência (PCDs), e área verde para o lazer, já que está situado em meio à Mata Atlântica, no entorno da Floresta da Cicuta.
O local funciona também como um centro de referência da região para abrigo de animais não sadios provenientes de doações, vítimas de acidentes e maus-tratos, recebendo em média 200 animais por ano, que após receberem cuidados biológicos e veterinários, e serem submetidos à avaliação física, sanitária e psicológica é constatado se tem ou não condições de ser reintroduzido na natureza.