Petrobras reajusta preço do gás de cozinha em 5% para distribuidoras

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SUL FLUMINENSE

O consumidor deve ficar atento ao preço do gás de cozinha, a Petrobras confirmou que a partir desta sexta-feira, dia 27, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), tem aumento de 5% no repasse às refinarias e bases distribuidoras. A mudança vale para o gás residencial, comercial e industrial, vendido em botijões de 13 a 90 quilos. No dia 25 de novembro houve aumento para as refinarias. A perspectiva é que cerca de 2% a 3% desse reajuste chegue ao bolso do consumidor final. Segundo a estatal, o produto sofre incidência de impostos e repasses de empresas como distribuidores e revendedores.

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgou que o preço médio do botijão de 13 kg era de R$ 69,34 na revenda, entre os dias 15 a 21 deste mês, em âmbito nacional. Caso o ajuste seja integralmente repassado ao consumidor, este valor iria para R$ 72,80. Na região Sul Fluminense, o preço médio na última análise da ANP, no período citado, indica o valor do botijão de 13 quilos sendo praticado por R$ 68,63, na cidade de Barra Mansa; R$ 70,83 em Resende e R$ 68,57, em Volta Redonda.

O botijão de 13 quilos é o mais utilizado nas cozinhas residenciais, bares e restaurantes

Este é o terceiro aumento seguido no preço do gás para botijões de 13 quilos – 4% em novembro e 4,8% em outubro. Após seis ajustes no ano (cinco aumentos e uma queda de 8,2%), o combustível tem alta acumulada de quase 10% no ano. “O repasse não deve ser realizado neste momento, acredito que em janeiro. Atualmente vendemos o botijão a R$ 75 na portaria e cobramos taxa de R$ 5 para a entrega domiciliar. Observo que o preço do gás natural vendido pela Petrobras acompanha a variação das cotações internacionais de óleos combustíveis e a taxa de câmbio. É ajustado a cada três meses, de acordo com a evolução dos indicadores em trimestres anteriores”, informa o comerciante Mário Meneses, de Resende. 

A alta do gás de cozinha em 2019 mexe com o bolso do consumidor, ainda mais neste período de festas com uso constante do fogão para a ceia de Réveillon. “Não troquei o gás de casa e desde a véspera do Natal o fogão é muito utilizado: assamos carnes e diversos pratos para a ceia. No Réveillon não será diferente. Espero que este aumento fique para mais longe, o último botijão que paguei foi entregue por R$ 80”, comenta a dona de casa Maria Lúcia da Cunha.

DIESEL

No dia 21, a Petrobras elevou também o preço médio do diesel em suas refinarias em 3%. O repasse ao consumidor final nos postos não é imediato, depende de diversos fatores, como impostos, margens de distribuição e revenda, além da e mistura de biocombustíveis.

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