Petrobrás informa que consumidor passará a pagar menos pelo gás de cozinha a partir desta quinta-feira

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NACIONAL/SUL FLUMINENSE
A partir desta quinta-feira, dia 17, o consumidor passará a pagar mais barato pelo botijão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), mais conhecido como gás de cozinha. O anúncio foi feito no início da noite de quarta-feira, dia 16, pela Petrobras. A redução será no preço médio de venda do gás. Nas cidades da Região Sul Fluminense, pelo menos até o fechamento desta edição, os preços seguiam os mesmos, R$128 e R$120 em algumas distribuidoras.
Conforme o anúncio da Petrobras, o preço pago pelas distribuidoras será reajustado de R$ 3,7842/kg para R$ 3,5842/kg. Ainda de acordo com o anúncio da estatal, a redução equivale a R$ 46,59 por botijão de 13kg, ou redução média de R$ 2,60 por 13 quilos. O objetivo, segundo a Petrobrás, é buscar o equilíbrio dos seus preços com o mercado sem repassar para os preços internos a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio. Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a sua prática de preços.
COMERCIANTES OUVIDOS
Em Volta Redonda, de acordo com os comerciantes do ramo ouvidos pelo A VOZ DA CIDADE, o valor do botijão de 13 kg não teve mudança até ontem. Disseram que iriam verificar o anúncio da Petrobrás para atualizar a tabela. Em Barra Mansa, aconteceu o mesmo.
O anúncio da Petrobras agradou mesmo foram as donas de casa. Em Volta Redonda, a dona de casa Carmem Lúcia de Assis, de 56 anos. Disse que, depois de tanto aumento, ficar sabendo de uma redução de preço, por menor que seja, já é um alívio para quem ganha pouco como ela e as suas filhas.
Carmem Lúcia contou que, mesmo morando três pessoas na mesma casa, ela e mais duas filhas jovens, o gás dela costuma durar até três meses, pois só usa o fogão à noite, já que as três trabalham fora e nos finais de semana quase sempre comem de marmitex. “Meu gás até que dura bastante, mas poderia até durar mais não fosse o uso diário do forno para assar uma carne, pão de queijo, bolos e outros. Somos três que trabalham e à noite, além da comida que preparamos para a janta e lavarmos para o trabalho no outro dia, estamos sempre inventando algo para assar no forno. Assim o gasto de gás é maior”, contou a mulher, ressaltando que já espera uma redução nos preços dos alimentos. Como a dona de casa Carmem Lúcia, outras ouvidas pelo A VOZ DA CIDADE destacaram que qualquer redução de preço é bem vinda. “Que venham outros”, concluiu a diarista Sandra Helena Rodrigues.

 

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