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Pesquisa aponta que empresas tiveram aumento em suas despesas

Por Franciele Aleixo
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BARRA MANSA

Falta de clientes e aumento de custos são as maiores dificuldades dos empreendedores do Rio de Janeiro no momento. Isso é o que mostra uma pesquisa feita pelo Sebrae com 515 donos de pequenos negócios, o levantamento ainda diz que nos últimos 30 dias, 72% das empresas tiveram acréscimo em suas despesas, como insumos, mercadorias, combustíveis, aluguel e energia.

Por conta desses aumentos, 43% dos empreendedores repassaram os custos de forma parcial ou total aos seus consumidores. Já 55% das empresas não fizeram o repasse. Isso é o que mostra uma pesquisa feita pelo Sebrae com 515 donos de pequenos negócios.

De acordo com o gerente de Atendimento do Sebrae Rio, Leandro Marinho, o empreendedor precisa encontrar formas de equilibrar a sua empresa. “Uma das melhores formas de proteger e garantir a sustentabilidade é desenvolver um plano de negócios. Assim, o empresário fará um raio-X da sua empresa, observando o mercado e avaliando os pontos fortes, fracos e oportunidades”, explica.

A pesquisa ainda destaca que em um ano, 44% dos donos de pequenos negócios afirmam que seu faturamento diminuiu ao longo de 12 meses. Enquanto 28% permaneceram com os mesmos rendimentos e somente 21% conseguiram faturar mais.


O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Barra Mansa (CDL-BM), Gleidson Gomes, destaca que de fato, os números refletem uma realidade preocupante, especialmente no estado do Rio de Janeiro. “As dificuldades enfrentadas pelos empreendedores devido à falta de clientes e ao aumento dos custos são imensas. O comércio é um pilar fundamental para a nossa economia, e é crucial que haja uma valorização dos nossos comerciantes, que diariamente enfrentam desafios para manter suas portas abertas. O aumento nos custos de insumos, mercadorias, combustíveis, aluguel e energia impacta diretamente a sustentabilidade dos negócios”, cita.

Ainda de acordo com Gleidson, é essencial que o setor tenha políticas de apoio e incentivos para aliviar a carga financeira e tributária sobre os empreendedores, promovendo um ambiente mais favorável para o comércio. “A valorização dos nossos comerciantes não é apenas uma questão de justiça, mas também de garantir a continuidade e o crescimento da economia local. Precisamos unir esforços para encontrar soluções que permitam aos negócios sobreviverem e prosperarem, mesmo em tempos de adversidade”, destaca

A lojista Gislaine Rodrigues fala sobre as dificuldades de se empreender. “São tributações, impostos, contas de consumo que tem aumento constante. Mercadorias que oscilam de preço e a gente precisa diminuir o lucro pra não precisar subir o preço. Creio, que em média, esses custos subam uns 20% de um ano para o outro. São muitas dificuldades sim, mas ter clientes satisfeitos com os produtos, melhora tudo”, destaca.

Rio de Janeiro é o terceiro estado em criação de novas empresas

Ainda de acordo com pesquisas do Sebrae, de janeiro a maio de 2024, 1,6 milhão de pequenos negócios foram fundados no Brasil. Desse total, 128 mil (8%) são Rio de Janeiro. Com isso, o estado ocupa o terceiro lugar na criação de novas empresas pelo país, ficando atrás apenas de São Paulo (30%) e Minas Gerais (11%). Esse é o resultado de levantamento do Sebrae Rio, com base nos dados da Receita Federal. No estado, as atividades que mais abriram empresas foram de logística e transporte; serviços de alimentação; casa e construção; estética, beleza e SPA; e moda e confecção.

 

 

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