Seis meses após passar por sérios problemas de infraestrutura devido as fortes chuvas do início do ano, tudo indica que a RJ-163, que leva até a região de Visconde de Mauá, enfrentará esse inicio no período de chuvas sem as tão esperadas obras de recuperação de pontos afetados pelos temporais de março.
Procurado pela redação do A VOZ DA CIDADE, O Departamento de Estrada e Rodagem (DER-RJ) informou por meio de nota que “vem fazendo serviços de conservação da rodovia, ou seja, tapa-buracos, roçada e limpeza do sistema de drenagem, mantendo-o em funcionamento. Os projetos estão concluídos nos quilômetros 19,5 e 15,8, que foram os mais afetados”, diz a nota. Sobre as obras de contenção e a recuperação de parte da pista em um trecho que cedeu o DER disse que “Foram encaminhados para elaboração do orçamento para licitação”.
A chegada do período de chuvas é uma preocupação de quem utiliza a RJ-163, bastante utilizado por quem vive na região e por turistas. Inaugurada há cerca de seis anos a estrada de quase 30 quilômetros sucumbiu as fortes chuvas de março passado que causaram dezenas de quedas de barreiras e chegou a deixar a região turística de Visconde Mauá alguns dias isolada, gerando muitos prejuízos a economia local.
Segundo o presidente da Mauatur, Paulo Gomes, a situação da rodovia continua a mesma aguardando as obras necessárias. Sobre a informação passada pelo DER de que vem realizando serviços de roçada e limpeza do sistema de drenagem, o presidente da entidade afirmou que não é verdade. “O DER não fez limpeza nenhuma de canaleta e roçada. O único serviço que fizeram foi um tapa-buracos a cerca de quinze dias”, informou Gomes, Paulo Gomes também disse que acha difícil a realização, por agora, de obras nos pontos mais afetados pela chuva. Ele confirmou a informação do DER de que o projeto está em processo de licitação, mas entende que o período de chuvas e a mudança de governo estadual pode ser um entrave à obra nesse momento.
Sobre a trafegabilidade da pista, Paulo Gomes disse a situação está a mesma desde março. “Há alguns pontos que a pista está ocupada por terra e passa um carro por vez. Está a mesma coisa desde março, mas por enquanto, está tranquilo”, afirmou.