“Pensamos em uma Volta Redonda cuidadora, dinâmica e inteligente”, diz Dayse Penna, pré-candidata a prefeita

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VOLTA REDONDA
“Considero que a cidade precise funcionar para todos. Podemos enxergar um futuro e desenhar esse futuro compartilhado. Pensamos em uma Volta Redonda cuidadora, dinâmica e inteligente, onde o cidadão possa ser visto por todas as áreas, saúde, educação, para ter um melhor serviço”. Essa fala é de Dayse Penna, pré-candidata a prefeita nessas eleições pelo Pros. Volta-redondense, diz não estar satisfeita com os serviços oferecidos ao cidadão. Acreditando que o município não pode ser visto em sua totalidade, mas sim de maneira individual para que cada pessoa possa criar a cultura do pertencimento, ela vem para sua primeira disputa eleitoral como cabeça de chapa.
Dayse seria a candidata a vice do atual prefeito, mas por um problema no registro de domicílio eleitoral teve que se afastar. “Foi desafiador, mas hoje percebo que foi a melhor condição”, diz. Se tornou secretária de Políticas para Mulheres, Idosos e Direitos Humanos de Volta Redonda, onde ficou por dois anos e meio. Se afastou do governo e declara ter rompido politicamente com Samuca Silva. “Acredito que a política não é profissão é participação cidadã. Mais de 50% da população de Volta Redonda é de mulheres, na câmara não tem uma participação de condição de igualdade e olha para o Executivo, onde também nunca teve uma mulher eleita. Isso me motiva. Aí como secretária entendo que em 2018 apenas 15% das mulheres foram eleitas para estar em cargos de representação. E foi outra provocação que tive pois que discurso é esse de fortalecimento da participação feminina se não me coloco à disposição? É como se minha voz passe a não ser o exemplo daquilo que considero adequado e justo”, justificou ao falar dos motivos que a levaram a se lançar como pré-candidata a prefeita.
Segundo ela, sua missão é trazer reflexões e começar a estimular mulheres, políticos de essência, para se sentirem encorajados a fazerem parte da política partidária. Dayse Penna deixou Volta Redonda aos 18 anos quando se mudou para São Paulo. Retornou alguns anos depois e a partir de 2011 ingressou na presidência da Associação de Moradores do bairro Conforto, período onde cita o início da sua trajetória política partidária. Ela contou que sempre atuou em instituições sem fins lucrativos. É administradora de empresas e diz ter sido ‘picada’ pelo voluntariado. Em São Paulo, junto com amigos, criou uma instituição voltada para crianças e adolescentes.
E é com esse pensamento de que olhar para o indivíduo pode ajudar em seu crescimento e que o Poder Público deve oportunizar crescimento, que a pré-candidata a prefeita vem.
Na educação cita o atual momento de pandemia de Covid-19. Fala da escola em tempo integral, uma necessidade de famílias, mas vai além, questionando o por quê de não poder existir a educação integral. “Estamos vendo o funcionamento de plataformas de ensino, mas como outros serviços podem agregar para a educação integral, como atendimento de assistência social, de esporte e lazer, as praças estão vazias, muitos ginásios cobertos que podem ter atividades e temos o que? Gente morando no bairro. Para essa mãe que precisa da escola integral tenho certeza que no bairro tem uma pessoa que gostaria de cuidar do seu filho. Como fazer com que essas pessoas conversem para que esse convívio se torne mais harmônico e os espaços de cidadania sejam ocupados? Uma rede de cidadania”, resume, completando que ainda na educação pretende tratar, se eleita, cada escola como se fosse a única para que os espaços sejam cuidados de forma específicas.
Na saúde, outro exemplo da pré-candidata, são os serviços de ponta. Segundo Dayse, a rede primária não está sendo utilizada de forma adequada no que foi pensado em saúde da família.
No desenvolvimento econômico a pré-candidata abre aspas lembrando que por várias vezes Volta Redonda foi reconhecida como cidade poluidora e que nada foi feito para passar disso para um município sustentável. “Encontrar soluções e vender alternativas. Estou falando de economia circular. O que fazemos com o nosso lixo? Resolvemos levando para Barra Mansa, mas será que essa é a melhor alternativa? Nós pagamos por esse descarte. E ai pode-se potencializar o indivíduo, podemos falar de compostagem caseira, coleta seletiva para transformar o produto. É oferecer políticas públicas para fomento e estímulo para o indivíduo”, destacou. Dayse Penna completou a prefeitura precisa fomentar o ambiente de negócios para as pessoas.

 

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