Pedido para criação de CPI de Brumadinho tem como coautor o deputado Delegado Antonio Furtado  

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BRASÍLIA/SUL FLUMINENSE

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL) de São Paulo, é a autora da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as causas e os envolvidos na tragédia que provocou o rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, no último dia 25, que provocou a morte de 134 pessoas, sendo que outras 199 ainda permanecem desaparecidas. O deputado Delegado Antonio Furtado (PSL) é o coautor do pedido de abertura da CPI.

Precisamos passar o Brasil a limpo. Isso só será feito se tivermos firmeza de propósito e agir com rigor. Precisamos que aconteça uma investigação séria para que os culpados por essa tragédia sejam punidos”, explicou o deputado federal que representa em Brasília a região Sul Fluminense.

A frente suprapartidária recolherá até esta sexta-feira assinaturas para que a CPI seja autorizada. O mínimo exigido é 171 assinaturas. Em entrevistas, a deputada Joice Hasselmann informou que já estão com mais de 200 assinaturas. Ela contou que esteve em Brumadinho logo depois da tragédia ter acontecido e que foi um crime de homicídio. Segundo ela, sua intenção é colocar pessoas na cadeia, investigando tanto a empresa quanto o Poder Público, que deu a licença de funcionamento. Ela afirmou que a CPI de Brumadinho é a menina dos olhos.

BLOCO DO PSL

Na última segunda-feira, os deputados do PSL se organizaram para serem os primeiros a apresentar propostas para abertura de CPIs. Essa estratégia seria para evitar que a oposição, principalmente o PT, monopolize essa ferramenta contra o governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, do mesmo partido.

Na segunda-feira, cinco pedidos para CPIs foram protocolados na Casa. Segundo os deputados, serão sete ao todo. Além da de Brumadinho, pretendem investigar o Mais Médicos, programa do governo da ex-presidente Dilma Rousseff; a União Nacional dos Estudantes (UNE), organização estudantil ligada a partidos como o PCdoB; a Comissão Nacional da Verdade (CNV), que investigou as violações cometidas por militares e agentes do Estado durante a ditadura militar; além de gastos com publicidade do governo federal entre 2000 e 2015.

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