BARRA MANSA
Lideres evangélicos barra-mansenses se reuniram na tarde desta quinta-feira, dia 30 de abril, na Congregação Presbiteriana Urbana (CPU), no Centro, para debater ações que reivindiquem a flexibilização no funcionamento de igrejas. A proibição deste tipo de atividades no município é uma determinação do Ministério Público.
Para que as igrejas voltem às atividades, será feito uma medida judicial, como explica o advogado Alexandre Barbosa, que junto com Filipe Beni, cuidam do caso. “Estamos avaliando as medidas e vendo, judicialmente, qual medida possa ser tomada”, declarou o advogado.
Durante o encontro, o presidente do Conselho de Pastores de Barra Mansa (Copebam) e pastor da Comunidade Evangélica Projeto Celebrar Clodoaldo de Paulo apontou a volta das atividades como algo fundamental para o bem-estar da população. “Nós, pastores, temos conversado sobre a importância de reabrir, até como um meio de dar assistência espiritual e emocional às pessoas nesse momento de quarentena, através da Palavra de Deus. Vemos que já têm pessoas com essa necessidade, pois tem um medo gerado no coração e com certeza a ministração e o louvor ajudam a abrandar essas questões que podem se tornar mais sérias, como ansiedade e pânico”, disse.
Ele também falou sobre a preparação das igrejas para a reabertura. “Vamos ver as exigências que o Ministério Público tem e também oferecer algumas possibilidades. Não vamos fazer diferente do que o comércio está fazendo. Vamos fazer a higienização das mãos na entrada, exigir o uso de máscara facial, respeitar o distanciamento, evitar o uso dos banheiros públicos e bebedores. Todo mundo se adequado, porque é uma situação nova e as igrejas vão seguir um protocolo, respeitando a orientação da prefeitura e dos órgãos de saúde”, comentou Clodoaldo de Paulo.