Passeata vai marcar o Dia de Luta Antimanicomial em Itatiaia

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ITATIAIA

Usuários e funcionários doCentro de Atenção Psicossocial (CAPS) Rubens Alves Viana participam nesta quarta-feira, dia 18, de uma passeata pelas ruas do Centro da cidade, a partir das 14 horas. O movimento marca no município a passagem do Dia de Luta Antimanicomial.  A concentração para a caminhada será em frente à sede do CAPS I, na Rua Antônio José Pereira, nº 114, no bairro Vila Odete.

Atualmente, cerca de 1.400 usuários estão cadastrados no CAPS, que oferece diversos serviços, entre eles, consultas regulares com médico psiquiatra, atendimentos psicológicos individuais e grupos terapêuticos conduzidos por psicólogos, assistentes sociais e enfermeira, direcionados a cada tipo de demanda apresentada.

A gerente de Saúde Mental, Valéria Martins Barbosa, lembra que o dia 18 de maio é importante para o movimento da Reforma Psiquiátrica, iniciado no final da década de 70, pois foi a partir deste que se conseguiu a aprovação da Lei n° 10216/2001. O texto legal trata sobre a proteção dos direitos das pessoas com transtornos mentais, redirecionando o modelo de assistência. “Este marco legal estabelece a responsabilidade do Estado no desenvolvimento da política de saúde mental no Brasil, através do fechamento dos hospitais psiquiátricos (manicômios) e abertura de novos serviços, como implantação dos CAPS, por exemplo, com participação da família e comunidade no acompanhamento desses pacientes. E apesar de sabermos que essa é uma luta diária, é importante termos um dia para concentrar manifestações, reflexões para fortalecermos essa causa”, explica a gerente.

CAPS

O Centro de Atenção Psicossocial funciona no local de 8 às 17 horas e atende portadores de transtornos mentais severos, como todos os tipos de esquizofrenia, bipolaridade, depressão grave, além de usuários de álcool e outras substâncias psicoativas.

Segundo a coordenadora do órgão, Rafaela Miklas, o setor realiza visitas domiciliares, quando necessárias, além de busca ativa dos pacientes em sofrimento e que precisam de atendimento psicossocial. “Recebemos demanda de toda a rede socioassistencial do município, entre eles, CREAS, CRAS, Conselho Tutelar e outros, como também da rede básica de Saúde. Realizamos também visita ao Hospital Municipal Manoel Martins de Barros quando há pacientes internados para avaliação e conduta, além de atendermos em esquema de plantão quando há demanda no Hospital ou em algum outro dispositivo”, conta a coordenadora.

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