ESTADO/SUL FLUMINENSE
Está confirmada a edição de 2023 do Parlamento Juvenil, uma iniciativa realizada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), onde estudantes são eleitos nas escolas estaduais e são deputados por uma semana. O novo coordenador do PJ é o deputado Danniel Librelon (Republicanos). Dentre as novidades deste ano estão visitas aos municípios e maior visibilidade ao trabalho desenvolvimento pelos alunos.
Ele se reuniu com o secretário de Educação, Roberta Barreto, na terça-feira, 4. O deputado entregou os relatórios do último Parlamento Juvenil, no ano passado, e os projetos de lei apresentados pelos parlamentares juvenis. O próximo será definir o calendário da eleição dos integrantes do PG. “Queremos trazer os deputados para perto do Parlamento Juvenil, independente das ideologias partidárias. Esse foi um pedido do nosso presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (PL), e que vamos colocar em prática. Também temos muitas novas ideias para acrescentar ao projeto. Chegamos com muita vontade de trabalhar”, pontuou Librelon.
Segundo a secretária de Educação, é preciso chamar atenção para o grande desafio da escola pública e a importância do projeto para a comunidade escolar. “O Parlamento Juvenil demonstra todas as estratégias da sociedade democrática de Direito. Eu acho que é uma oportunidade ímpar e que as unidades escolares devem aproveitar a construção conjunta desse acesso à nossa democracia. A SEEDUC vai trabalhar em regime de colaboração e de forma conjunta para construir todos os protocolos necessários para que não só a edição deste ano seja um sucesso, mas também a permanência dos alunos no Parlamento Juvenil seja proveitosa”, comentou Roberta Barreto.
O PJ
O Parlamento Juvenil é uma parceria entre a Alerj e a secretaria Estadual de Educação, que simula a atuação de um Parlamento convencional, com direito a escolha da Mesa Diretora, Regimento Interno e votação em plenário. Durante uma semana, os estudantes eleitos passam a ter as mesmas atribuições de um deputado estadual e discutem e aprimoram projetos de lei de sua própria autoria, que podem virar leis oficiais para toda a população fluminense.