PARATY/ESTADO
O Estado do Rio de Janeiro registrou mais duas mortes causadas pela febre oropouche, sendo uma em Macaé e outra em Paraty. A confirmação, na quinta-feira, dia 22, foi feita pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ). A informação é de que as duas vítimas são mulheres, uma de 34 anos e outra de 23, tiveram os primeiros sintomas da doença em março deste ano, foram internadas e morreram dias depois. A febre oropouche é uma doença viral transmitida pelo inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim, mosquito-pólvora ou polvinha.
Ainda segundo informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES), as amostras foram analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ) que constatou a causa dos dois óbitos. As vítimas são duas mulheres: uma moradora de Macaé, de 34 anos, e outra de Paraty, com 23 anos. Elas tiveram os primeiros sintomas em março deste ano, foram internadas, mas morreram dias depois.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, esses dois casos são considerados isolados e ocorreram há mais de dois meses. Desde então, não houve novos registros de casos graves, internações, nem óbitos pela doença nessas duas cidades. A secretaria reforça a importância da vigilância contínua e das medidas preventivas adotadas pela população e pelos gestores municipais. Informou que, desde 2024, com a introdução do vírus no Estado, os especialistas têm aperfeiçoado os protocolos de Vigilância Epidemiológica e aprimorado a assistência aos pacientes.
Vale destacar que os sintomas da febre oropouche são parecidos com os da dengue, por isso, as pessoas devem ficar atentas. O período de incubação é de quatro a oito dias e, no início, o paciente geralmente sente febre, dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias.
Dados da SES-RJ dão conta de que, até o momento, são 1.581 casos da doença e três mortes registradas em todo o Estado do Rio. Os municípios que mais concentram notificações de casos suspeitos são Cachoeiras de Macacu, com 649; Macaé, com 502; Angra dos Reis, com 320; Guapimirim, com 168, e Paraty, com 131 registros.
PREFEITURA DE PARATY
Ao A VOZ DA CIDADE, a Prefeitura de Paraty, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informou que recebeu, nesta semana, a confirmação de que o óbito ocorrido em março deste ano foi causado pela febre oropouche. A confirmação foi realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ).
Ainda segundo a SMS, trata-se de um caso isolado, devidamente investigado e sem relação com novos eventos da doença no município. Desde então, não houve registro de novos óbitos, internações ou casos graves relacionados à febre do oropouche.
A prefeitura garantiu ainda que, nas últimas semanas, os casos suspeitos vêm apresentando queda significativa. Mesmo assim, a Vigilância em Saúde de Paraty segue monitorando a situação de forma permanente, em articulação com a Secretaria de Estado de Saúde e o Ministério da Saúde, e adota todas as medidas recomendadas pelas autoridades competentes. “A prefeitura reforça seu compromisso com a transparência, a responsabilidade na comunicação e o cuidado com a saúde da população e dos visitantes”, conclui a nota da prefeitura.
Os sintomas da febre oropouche são parecidos com os da dengue. O período de incubação dura entre quatro e oito dias. O início é geralmente marcado por febre, dor de cabeça, dor nas articulações, dor muscular, calafrios e, às vezes, náuseas e vômitos persistentes por até cinco a sete dias.