Pandemia reduz as vendas em papelarias de Volta Redonda

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VOLTA REDONDA

A exemplo do que vem ocorrendo no mundo inteiro por causa da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus (Covid-19), no município as mudanças em geral estão acontecendo. E no comércio mão poderia ser diferente. Nas papelarias, que logo depois das festas de fim de ano, são as mais procuradas, o movimento esperado deve atrasar com a incerteza da volta às aulas presenciais.  Sem aulas, a venda de material escolar despenca nas papelarias.

Não fosse a pandemia, o Natal das papelarias de Volta Redonda teria chegado, já que os meses de janeiro e fevereiro são os que mais dão lucro para esse setor. Isso porque, muitos pais aproveitam para comprar o material escolar, antes mesmo da volta às aulas. A expectativa dos donos de papelarias e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Volta Redonda (CDL-VR), é sempre que o setor feche o trimestre com quase 50% a mais nas vendas, comparado a anos anteriores. Só que neste ano, a realidade é outra. A incerteza sobre o retorno das aulas presenciais agrava a crise das papelarias de todo o país. O setor, atingido pela pandemia do novo coronavírus, praticamente não tem expectativa para vendas de material escolar. A maioria de donos de papelarias é de pequenos empresários, o que piora a situação.

A venda de material escolar esfria com a indefinição pela volta às aulas presenciais – Tânia Cruz

AULAS DE CASA

Entre os muitos problemas enfrentados pelas nações mundiais em 2020, milhões de estudantes tiveram que acompanhar as aulas de casa. Alguns com muitas dificuldades para acessar a internet e computadores, mas agora, até a tradicional compra do material escolar está atrasada. “Sempre foi assim, passado o Natal e Ano Novo, saíam os presentes e entravam os itens de material escolar, mas agora parece que tudo parou no tempo”, declarou a dona de casa Márcia Aparecida Gomes, que tem duas filhas em idade escolar.

Para os donos e vendedores de papelarias, a realidade depois do Natal e Ano Novo está muito diferente. “Há anos trabalho em papelaria e por isso sei como é o movimento nessa época. Só que nesse ano está tudo diferente. Não está aparecendo cliente nem para pesquisar preço do material escolar. É um ou outro e olhe lá. A coisa está feia”, disse o vendedor de um estabelecimento no bairro Aterrado, ressaltando que a loja está abastecida, mas falta cliente.

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