Paixão de Cristo atrai milhares de fiéis em Barra Mansa

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BARRA MANSA

Centenas de fiéis acompanharam na cidade o sofrimento e a ressurreição de Jesus na última sexta-feira, 19. Dois pontos da cidade foram palco da encenação: Rialto e Vista Alegre. Pela manhã, às 7 horas, aconteceu no bairro Vista Alegre, com a presença de cerca de mil pessoas, e às 16 horas, no distrito de Rialto, com cerca de 1,6 mil presentes. As cenas tiveram duração de aproximadamente quatro horas, com atos que abordaram desde a entrada de Cristo em Jerusalém, sua morte e até a ressurreição.

Na Vista Alegre, cerca de 80 jovens amadores voluntários da própria comunidade ensaiaram durante dois meses para o evento que foi realizado num percurso de dois quilômetros. O espetáculo retornou após 15 anos.

Já em Rialto, a história foi retratada por cerca de 150 atores amadores, também da própria comunidade. No distrito foi a 36ª edição consecutiva.

 

Em Rialto, evento já é tradicional – Foto: Chico de Assis PMBM

Quem participou como expectador afirmou que esse foi novamente um espetáculo inesquecível. Moradora do bairro São Judas, na Região Leste, Regina Célia Gonçalves, 60 anos, disse que há mais de dez anos acompanha a programação em Rialto. Ao lado do marido Afonso de Souza, 65 anos, ela disse que ainda se emociona muito. “É um momento em que paramos para pensar em todo o sofrimento vivido por Jesus para salvar a humanidade”, lembrou.

As adolescentes Michele de Oliveira, moradora da Colônia Santo Antônio, e Juliana Cunha Rodrigues, do bairro Perimetral, ambas de 12 anos, disseram da importância de acompanhar o evento.  “Vivemos focadas nas redes sociais e muitas vezes não nos damos conta da vida religiosa e espiritual”, afirmaram. Jeovana Correa, 31 anos, revelou que seu filho de 13 anos estava no elenco. “Me sinto extremamente orgulhosa pela iniciativa dele. É sempre muito bom estar envolvido com atividades que ensinam o bem e a paz”, citou.

O presidente da Fundação Cultura Barra Mansa, Marcelo Bravo, acompanhou os dois eventos. Ele afirmou ser a maior manifestação cultural e religiosa popular do nosso município e também a mais tradicional. “É feita na garra pela comunidade. A fundação apoia cedendo estrutura, equipamentos e serviços, além do controle de tráfego e atendimento médico de emergência”, destacou.

 

 

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