Pais denunciam falta de segurança em estrutura de escola municipal

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BARRA MANSA

Pais de alunos da Escola Municipal Eliete de Oliveira Ferreira, do Vista Alegre, procuraram o A VOZ DA CIDADE para denunciar a insegurança com a estrutura da unidade. De acordo com os relatos, o teto está mofado, há infiltrações e goteiras em vários pontos. Além disso, o muro de trás estaria quase caindo. O medo dos responsáveis é que algum acidente ocorra enquanto as crianças estão estudando.

A maior parte dos pais que reclamou colocou seus filhos na escola neste ano. É o caso do Josimar Graciano da Silva, de 40 anos. “Minha filha tem seis anos e na reunião eu entrei na escola pela primeira vez e fiquei totalmente surpreso. É uma coisa que chega a dar medo de ver. Paredes mofadas, teto com goteiras. Isso não pode ser assim, a gente fica com medo que aconteça alguma coisa”, relatou.

De acordo com a Secretaria de Educação, a escola atende 321 anos, do 1º ao 3º anos do Ensino Fundamental, possui 11 salas de aula e desde março de 2018 funciona em regime de Tempo Integral. “As medidas para corrigir os danos, que foram causados pelas fortes chuvas que iniciaram no período das férias, já estão sendo tomadas. A direção da escola já fez contato com o profissional que fará a manutenção do telhado, a correção da goteira e da pintura do teto”, disse a nota da Secretaria de Educação, informando ainda que os recursos para o conserto são da própria escola, oriundos das verbas de repasse para manutenção. Portanto, é de responsabilidade da diretoria a tomada de providências para a correção. Em relação ao muro nos fundos da escola, a secretaria informou que uma árvore, que já foi retirada, teria danificado a estrutura, porém o muro também passará por reforma.

Clediana Leite, de 58, tem um filho de cinco anos que está estudando no local e teme que algo aconteça. “Quando entrei na escola, fiquei assustada. Estava cheio de balde espalhado pelo local, por causa das goteiras, eu cheguei a escorregar porque o chão fica molhado. Agora imagina uma criança caindo ali? Até mesmo algum funcionário pode se machucar. Esse lugar está um perigo”, alarmou.

ENSINO INTEGRAL EM OUTRA UNIDADE

O fato da escola oferecer ensino integral foi questionado pela mãe de outra aluna, de seis anos, Renata de Oliveira Silva Caneschi. “Os alunos são encaminhados para outro local que fica do outro lado da rua. O ensino é bom, mas acho que essas atividades deveriam ser dentro da própria escola”, contou.

De acordo com a nota da secretaria, as atividades do integral são realizadas na Casa Paz e Bem, que é um espaço conveniado com a prefeitura, que fica exatamente do outro lado da rua do colégio. Ainda segundo informou a nota, a instituição tem seis salas que são utilizadas pelos alunos para as atividades de oficinas, além de oferecer refeitório e quadra coberta. “Contudo, não é outra unidade escolar. Os alunos têm os turnos divididos. Um turno fica na dependência própria da escola e no outro fica na dependência da instituição conveniada”, informou.

1 comentário

  1. Parece que a responsabilidade de reforma das escolas é das ou dos diretores, mas essa tal verba que eles alegam repassar não dá nem para “comprar um carro popular do ano” ou seja não chega nem a 30 mil, e com esse dinheiro “todo” a SME espera que arrumem goteiras, vazamentos, instalações elétricas, climatização(ventiladores) das salas quando tem, grades, muros, entre outras coisas, e a manutenção citada se refere não somente a isso, com esse mesmo dinheiro querem que mantenham os subsídios como papel, canetas de quadro, quadros, bebedouros, compra e instalação de ventiladores nas salas/saunas, além de todo e qualquer equipamento necessário para o a manutenção do funcionamento da escola… Será que dá?

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