Paes diz que vai dar atenção total à Saúde e celebrar parcerias com municípios

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O candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e sua mulher, Cristine, participaram, na sexta-feira, dia 12, de uma missa na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Guaratiba, Zona Oeste do Rio. A cerimônia, em homenagem à padroeira do Brasil, foi presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, cardeal Dom Orani Tempesta. Após a missa, Paes falou sobre os desafios da área da Saúde na Zona Oeste, uma das regiões que mais recebeu investimentos em seu governo à frente da Prefeitura do Rio de Janeiro.
Paes disse que, se eleito, a Saúde na região – bem como em todo o Estado, que vem enfrentando problemas com a inoperância do poder público – vai voltar a funcionar para atender à população com dignidade. Ele reforçou ainda seu compromisso de ajudar às prefeituras a ampliar a Atenção Básica em Saúde. “Na Zona Oeste, quando eu era prefeito, pegamos os três grandes hospitais (Pedro II, Rocha Faria e Albert Schweitzer) e municipalizamos. Aqui foi a área que mais recebeu Clínicas da Família e UPAs da prefeitura. Nós vamos trabalhar com todas as prefeituras do estado, priorizando o papel do estado, que é média e alta complexidade, mas também olhando para a atenção básica. A gente está vendo aqui no Rio, infelizmente, as Clínicas da Família ameaçadas de fechar, de diminuir o seu atendimento e isso é muito ruim. Nós vamos incrementar isso, fortalecer isso em parceria com as prefeituras”, reforçou Paes.
Durante o governo de Paes à frente da Prefeitura do Rio, a Saúde foi considerada uma prioridade. Houve um investimento maciço e uma grande melhoria no setor. Em oito anos de gestão, Paes passou de R$ 2 bilhões para R$ 6 bilhões os investimentos com Saúde. Na sua administração, foram construídas 114 Clínicas da Família, o que ampliou a cobertura básica de saúde de 3,5% para 70% da população do Rio. Em alguns bairros mais carentes, como Rocinha, Manguinhos, Mangueira, Acari, Rocha, Santa Cruz, Gardênia Azul, Moneró e Galeão (Ilha do Governador), a cobertura chegou a 100%.
Até o início da primeira gestão Paes, 329 mil cariocas estavam cadastrados no Programa Saúde da Família. Ao fim da segunda gestão, em 2016, com as novas clínicas, 4,2 milhões de pessoas estavam cobertas pelo programa. O Saúde da Família representou um novo conceito em saúde preventiva do Rio por oferecer ao cidadão um acompanhamento médico individualizado e de qualidade.
A reestruturação da Rede Municipal de Saúde contou ainda com a construção de 14 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), reformas dos Atendimentos de Urgência e Emergência, onde foram reestruturadas as salas de emergência dos quatro maiores hospitais do Rio: Miguel Couto, Souza Aguiar, Lourenço Jorge e Salgado Filho. Obras que também mereceram atenção foram as construções da Maternidade da Zona Oeste, a Mariska Ribeiro, em Bangu, e a Maternidade do Souza Aguiar, além do novo Hospital Paulino Werneck, na Ilha do Governador. Além disso, a gestão Paes assumiu a administração de três hospitais estaduais: Pedro II (que foi praticamente reconstruído), Rocha Faria e Albert Schweitzer.
Enquanto foi prefeito do Rio, Paes criou cinco Coordenações de Emergência Regionais na rede pública de saúde municipal, que funcionavam como a principal porta de entrada dos hospitais municipais, separando as emergências clínicas dos casos de trauma.  Por mês, as CERs realizavam mais de 10 mil atendimentos. Em quatro anos (entre 2012 a 2016), as unidades  somaram mais de 2,4 milhões de pacientes atendidos. A estrutura planejada para as CERs da Prefeitura do Rio era capaz de atender plenamente 98% dos casos de emergências clínicas.
A nova distribuição dos pacientes promoveu uma transformação no cenário das emergências, que tiveram 50% de redução dos atendimentos, ganho de eficiência e queda de 50% no tempo de espera. E a mortalidade nos setores de urgência e emergência teve recuo de 30% com o programa.

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