Paciente se recupera da Covid-19 com uso de tecnologia que funciona como pulmão artificial, em Volta Redonda

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VOLTA REDONDA

Vinicius Toletino Ferreira, de 33 anos, é mais uma pessoa a fazer parte de uma estatística positiva no meio dessa pandemia. Ele superou a Covid após ficar 42 dias internado, sendo 20 na UTI, no Hospital Unimed Volta Redonda. E quando deu entrada no hospital, por causa de sintomas gripais, o auxiliar administrativo nem imaginava a luta pela vida que seriam as semanas seguintes. Para ele, a dedicação da equipe do Hospital, bem como a excelência do cuidado prestado foram fundamentais para vencer a doença. “Era uma situação muito difícil de sair. O empenho da equipe foi fundamental”, destaca Vinicius.

A família enviava áudios durante o período em que esteve em coma induzido que eram sempre reproduzidos para o paciente. Vinicius lembra em especial do técnico de enfermagem Robert que ia todos os dias em seu leito e sempre dava bom dia, mesmo enquanto estava sedado. “Até o dia em que ele me deu bom dia e eu respondi pela primeira vez”, relembra.

Na batalha travada para superar a Covid, a tecnologia de ponta disponível no hospital também foi uma aliada fundamental. Após passar por uma bateria de exames e ser diagnosticado com um quadro de pneumonia provocado pelo coronavírus, Vinicius viu seu estado de saúde piorar nos dias seguintes. O quadro se agravou a ponto da saturação de oxigênio chegar a 60. Isso significa que o organismo não estava recebendo oxigênio como deveria, o que compromete a saúde da pessoa. O normal é que a saturação esteja em 95.

Porém, os tratamentos não surtiam efeito esperado e os pulmões estavam extremamente comprometidos. Foi então quando a equipe médica ponderou com a família a opção de utilizar a ECMO, que na sigla em inglês significa oxigenação por membrana extracorporea. “A ventilação mecânica não conseguia ofertar oxigênio necessário para o paciente nem retirar o CO2. Por isso, avaliamos que era o momento de usar a ECMO”, conta Dr. Jean Pierre, cardiologista responsável pelo equipamento.

Para Vinicius, não há dúvidas de que essa tecnologia foi vital para sua recuperação. “O tratamento foi fundamental, foi o que deixou meu pulmão descansar. O equipamento fez todo o trabalho. Enquanto o pulmão descansava, entraram com um antibiótico mais forte, que conseguiu fazer efeito”, conta.

Tecnologia de ponta e segurança nos procedimentos são investimentos contínuos da Unimed Volta Redonda para garantir a qualidade da assistência, como explica o vice-presidente da Cooperativa, Dr. Vitório Moscon Puntel. “Vinícius era um paciente grave e a recuperação dele foi uma alegria muito grande para toda a equipe. Disponibilizar esse equipamento aos pacientes só reforça o nosso compromisso em oferecer sempre o melhor e mais moderno tratamento aos nossos clientes, aliado ao corpo clínico qualificado e atendimento humanizado”, afirma.

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