OSBM convida o maestro Rubens Ricciardi e executa estreias mundiais

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BARRA MANSA

A Orquestra Sinfônica de Barra Mansa apresenta nesta quarta-feira mais um concerto da Temporada 2019, com a participação do maestro Rubens Ricciardi. O concerto acontece às 20 horas, no Instituto Cultural Municipal, com a presença de solistas do Brasil e Berlim executando estreias mundiais. A entrada é franca.

No concerto acontecem as estreias mundiais de Doch lieben und geliebt zu sein (estreia mundial), de Rubens Ricciardi e Oh Venus und Cupido (estreia mundial), de Rubens Russomanno Ricciardi. No programa estão ainda a sinfonia fúnebre, abertura de José Maurício Nunes Garcia; Concerto para fagote e orquestra de Liduino Pitombeira; Trauert; La vechia Zimarra, ária de La Bohéme de Giacomo Puccini; La calunnia è un venticello, ária do Barbeiro de Sevilha de Gioacchino Rossini; Tutto parea sorridere, ária de Corsário de Giuseppe Verdi e abertura de Il Guarany de Antônio Carlos Gomes.

OS MÚSICOS

Nascido em Dresden (Saxônia, Alemanha),  o tenor convidado, Johanes Grau, foi menino cantor precoce e teve sua formação musical inicial, no mundialmente famoso Thomanerchor (Coral de São Tomé) de Leipzig – o coro regido por Johann Sebastian Bach de 1723 a 1750. Desde criança cantou como solista em montagens de ópera, destacando-se a atuação, sob a batuta de Kurt Masur, na Ópera de Leipzig, como primeiro menino na ‘A Flauta Mágica’ de Mozart. Em 2013, foi premiado no Concurso Internacional de Ópera de São Petersburgo na Rússia. Ano passado debutou na ópera Freischützno Rheinsberger Schlossfestspielen (Festival do Castelo de Rheinsberg).

Mestre em música e bacharel pela Escola de Música da UFRJ, o solista de fagote, Jeferson Souza, integrou a Orquestras Sinfônicas de Barra Mansa e do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi aluno de intercâmbio na Escola Superior de Música de Karlsruhe, Alemanha. Atualmente é fagotista do Quinteto Lorenzo Fernandez e da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Niterói.

Luís Felipe de Sousa é aluno da classe de canto de Yuka de Almeida Prado, graduado pelo Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP, ex-bolsista da USP-Filarmônica (sob regência de Rubens Ricciardi), integrando ainda a Oficina Experimental da USP em Ribeirão Preto. Bolsista da 2ª Academia de Canto Trancoso (2016), sob regência de Rolf Beck, participou de masterclasses com Francisco Campos e Lucia Duchonova. .Vem atuando como solista frente à USP-Filarmônica e à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, bem como em diversas montagens de ópera com a Cia Minaz em Ribeirão Preto.

Regente

Fundador, professor titular e decano do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo), Rubens Ricciardi atua como compositor, maestro, pianista e musicólogo. Graduado em 1985 pelo Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP, especializou-se em Musicologia pela Universidade Humboldt de Berlim, sob orientação de Günter Mayer (1987-1991). Sua obra sinfônica Candelárias – uma abertura trágica foi premiada no México (2000). Em sua carreira acadêmica consta Mestrado sobre Hanns Eisler (1995), Doutorado sobre Manuel Dias de Oliveira (2000), livre-docência em Composição e Linguagem Musical (2003) e Professor Titular em Práticas Interpretativas Regência e Piano (2006) pela ECA-USP. Atualmente, coordena ainda a proposta de Mestrado Profissional em Performance Musical pela USP em Ribeirão Preto (apresentada em 2019). Tem artigos e capítulos de livros publicados no Brasil, em Portugal e na Alemanha. Vem atuando como compositor ou músico-intérprete (pianista ou maestro) no Brasil, México, Canadá, EUA, Suíça, Alemanha, Itália, França e Espanha.

 

 

 

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