Os bichos também têm direitos!

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O mundo muda, avança, evolui. Ainda bem que as pessoas acompanham esse processo evolutivo. E porque estou falando isso? Para lembrar da mudança de pensamento que passamos a adotar com relação aos bichos, sejam eles silvestres ou pet.

Já passou a época na qual normalizávamos ações de maus tratos. Ver cenas de pessoas agredindo cachorros e gatos e considerar correto. Não aceitamos nos divertir às custas de apresentações que machucam, colocam em risco a vida e aprisionam animais. Isso não pode ser considerado entretenimento.

Infelizmente, ainda nos deparamos com situações de desrespeito e violência. Por isso precisamos avançar, e falar, nas questões sobre a causa animal. Sempre atuei em defesa dos bichos, mesmo antes de estar como deputado. Enquanto delegado, reprimi os crimes de maus tratos, aplicando a Lei e conscientizando as pessoas. Precisamos criar medidas para que as pessoas deixem de enxergar os animais como objeto e passem a vê-los como um sujeito de direito sui generis. Ou seja, sem obrigações, mas com direitos.

Votei favorável e comemorei a aprovação da Lei 470/2018, para elevar a pena de maus-tratos e estabelecer punição financeira para estabelecimentos comerciais que concorrerem para esta prática. Afinal, os animais são seres com sensibilidade, conscientes da própria dor e capazes de demonstrar emoções de afetividade e sofrer com medo e angústia. Não são mercadorias ou objetos descartáveis.

E com a frase do poeta e dramaturgo, Victor Hugo, encerro esse artigo: “Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação a natureza e aos animais”.

* Artigo de delegado Antonio Furtado

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